PF investiga ligação entre Abin e tentativa de golpe, na Operação Tempus, com garantia da Lei e fiscalização do Supremo Tribunal.
O Golpe de Estado é um tema complexo e multifacetado que tem sido objeto de estudo e debate em diversas áreas, incluindo a política, a história e a sociologia. A natureza do Golpe de Estado é frequentemente associada à violência e à ruptura da ordem política estabelecida. No entanto, é importante notar que o Golpe de Estado pode assumir diversas formas e manifestações, desde a tomada do poder por meio da força até a manipulação das instituições políticas.
Um exemplo notável de Tentativa de golpe é o Golpe Rascunho, que ocorreu em 1991, na União Soviética. A tentativa de golpe foi liderada por um grupo de oficiais militares e políticos que buscavam derrubar o governo de Mikhail Gorbachev. No entanto, a tentativa foi frustrada e o Golpe de Estado não se concretizou. A importância de entender o Golpe de Estado reside em sua capacidade de moldar a história e o futuro de uma nação. Além disso, é fundamental analisar as causas e consequências do Golpe de Estado para evitar que ele se repita no futuro.
Golpe de Estado: Ex-diretor da Abin presta depoimento sobre suposta participação de Bolsonaro
O ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) será ouvido pela Polícia Federal na tarde desta terça-feira (5) sobre a suposta participação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de assessores em uma tentativa de golpe de Estado no país, que resultou nos atos do 8 de Janeiro do ano passado. A investigação aponta para a hipótese de ligação entre o uso da Abin para espionagem ilegal e a tentativa de golpe.
A Operação Tempus Veritatis, realizada em fevereiro, cumpriu mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva em nove estados e no Distrito Federal, investigando a suposta organização de um golpe de Estado em 2022 em prol de Bolsonaro, com a participação de ex-assessores, militares e do presidente do PL (Partido Liberal), Valdemar Costa Neto.
Tentativa de Golpe: Bolsonaro teria pressionado ministros para promover desinformações
Conforme as investigações, Bolsonaro teria pressionado os ministros do governo, durante reunião realizada em 5 de julho de 2022, para que promovessem e replicassem ‘desinformações e notícias fraudulentas’ quanto à confiança do sistema eleitoral brasileiro. Uma minuta de golpe de Estado também foi encontrada no escritório de Bolsonaro na sede do PL, prevendo uma declaração de estado de sítio e um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no país.
Segundo a PF, o ex-presidente chegou a solicitar alterações à minuta de golpe de Estado antes de apresentá-la a comandantes das forças militares. Na segunda versão, as ordens de prisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes, e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), teriam sido retiradas a pedido de Bolsonaro.
Golpe Rascunho: Núcleo Jurídico seria responsável por entregar o documento
Outro núcleo ligado a Bolsonaro seria o ‘Núcleo Jurídico’, composto por pelo menos cinco integrantes: o ex-assessor Filipe Martins; o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres; o advogado Amauri Saad; o padre Jose Eduardo de Oliveira e Silva e o militar do Exército e ex-ajudante de ordens Mauro Cid. Esse núcleo seria o responsável por entregar o ‘rascunho do golpe’ e fazer alterações a pedido de Bolsonaro. O documento teria sido originalmente entregue pelo ex-presidente justamente por Filipe Martins e Amauri Saad.
Fonte: © A10 Mais
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