Militares israelenses estimam que pelo menos 100.000 pessoas de Rafah devem sair em evacuação limitada. Força de defesa: comunicação em redes sociais. Área humanitária declarada: hospitais de campanha, tendas, alimentos, água, medicamentos e outros suprimentos. Escopo limitado: último reduto significativo de Hamas. Pausa nos bombardeios durante negociações de cessar-fogo. Semana ainda para acordo.
O Exército israelense emitiu um aviso pelas redes sociais, solicitando no dia de segunda-feira (6), que os moradores palestinos da região Leste de Rafah deixem suas casas e se desloquem para Al-Mawasi, uma zona humanitária designada pela país.
A Força de Defesa de Israel reforçou a importância da evacuação da população no Leste de Rafah, visando a segurança e proteção dos moradores locais. A atenção à segurança da região é fundamental para evitar possíveis conflitos e garantir a integridade dos residentes, conforme orientações definidas pelo Exército israelense.
‘Força de Defesa de Israel’ expande assistência humanitária em área sob influência do Hamas
Um comunicado emitido pela Força de Defesa de Israel revelou a expansão da assistência humanitária em uma área declarada como sob o controle do Hamas. A ação inclui a instalação de hospitais de campanha, tendas adicionais e o envio de mais alimentos, água, medicamentos e outros suprimentos essenciais. As estimativas apontam que aproximadamente 100.000 pessoas residentes em Rafah devem ser evacuadas em uma operação de ‘escopo limitado’ promovida pelas autoridades israelenses.
Israel intensifica presença militar em Rafah diante da resistência do Hamas
De acordo com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, a presença militar em Rafah é considerada necessária devido à recusa do Hamas em cumprir acordos para um cessar-fogo na região de Gaza. O Hamas mantém reféns como barganha, o que tem dificultado as negociações em andamento. A situação se intensifica diante da informação de que Rafah é considerada o último reduto significativo do grupo terrorista.
Negociações de cessar-fogo seguem sem acordo em Gaza
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reafirmou sua postura firme em relação à operação em Rafah, independentemente de um acordo ser alcançado. A cidade, para onde muitos palestinos fugiram em meio ao conflito, tornou-se palco de tensões entre as forças israelenses e o Hamas.
As negociações atuais, que envolvem mediadores internacionais, como os Estados Unidos e o Catar, buscam um cessar-fogo em troca da libertação de reféns ainda sob o controle do Hamas. No entanto, as divergências persistem quanto à duração e aos termos do acordo, com o Hamas pressionando por uma pausa nos bombardeios de longo prazo, enquanto Israel insiste em uma trégua temporária.
Incertezas marcam futuro próximo em Rafah
Philippe Lazzarini, comissário-geral da Agência da ONU para os Refugiados, expressou preocupação com a situação em Rafah, ponderando que a falta de um acordo iminente pode resultar na entrada das tropas israelenses nos próximos dias. A tensão na região permanece alta, com a população vulnerável e as autoridades israelenses determinadas a alcançar seus objetivos diante da resistência do Hamas. A incerteza paira sobre o desfecho das negociações, enquanto a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos na área de conflito.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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