A ciência busca respostas em experimentos antigos de longa duração, fornecendo dados valiosos sobre fenômenos.
A ciência é um campo que floresce na curiosidade e na busca constante por respostas. Alguns experimentos científicos são elaborados para se estenderem por anos, décadas ou até séculos, com o propósito de observar fenômenos de longo prazo. Em todo o mundo, há inúmeros experimentos que foram iniciados há bastante tempo e seguem fornecendo informações valiosas até os dias atuais.
Em paralelo a esses experimentos de longo prazo, também são realizados estudos mais breves e direcionados, conhecidos como ensaios. Esses ensaios permitem uma análise mais específica e rápida de determinados fenômenos, complementando assim as descobertas dos experimentos de longa duração.
Explorando Experimentos de Longa Duração
Aqui, vamos mergulhar em cinco dos experimentos mais antigos ainda em andamento, que fornecem dados valiosos sobre fenômenos científicos.
Experimento de Gota de Piche
O Experimento da Gota de Piche, iniciado em 1927 na Universidade de Queensland, Austrália, é um dos experimentos científicos mais antigos em curso. Este estudo de longa duração, liderado pelo professor Thomas Parnell, visa demonstrar a viscosidade de substâncias aparentemente sólidas. Apenas nove gotas de piche caíram desde o início do experimento, com a última registrada em abril de 2014. A persistência desse experimento antigo ilustra propriedades físicas difíceis de observar em testes de curta duração.
Experimento de Germinação de Sementes de Beal
O Experimento de Germinação de Sementes de Beal, iniciado em 1879 na Universidade Estadual de Michigan, Estados Unidos, é um dos experimentos mais antigos em botânica. Conduzido pelo professor William James Beal, o estudo investiga a viabilidade de sementes no solo ao longo do tempo. Ao enterrar frascos com sementes de diferentes espécies, Beal revelou que algumas sementes podem permanecer viáveis por mais de um século. Esse experimento fornece insights cruciais para a ecologia e a agricultura.
O Experimento de Darwin e as Minhocas
Charles Darwin, renomado por sua teoria da evolução, iniciou um experimento em 1881 na Down House, Reino Unido, focado no papel das minhocas na formação do solo. Ao longo dos anos, Darwin documentou minuciosamente como as minhocas contribuem para a decomposição da matéria orgânica e aeração do solo. Esse experimento de longa duração destaca a importância dos organismos no ambiente terrestre e enriquece nosso entendimento da natureza.
Fonte: @Olhar Digital
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