Manahel al-Otaibi, 29, chamou fim ao sistema de tutela masculino no Arabia Saudita em redes sociais, enfrentando acusações de crimes cibernéticos. Grupos de direitos humanos denunciaram penas de prisão de 11 anos por manifestações online contra leis, incluindo contra vestimenta e opiniões. Hashtags contra essas leis apareceram, e publicou fotos imdecentes em Snapchat, oppotingly opposing leis sobre hijab e mulheres.
Dois grupos de direitos humanos repudiaram a imposição de uma sentença de 11 anos de prisão a uma ativista dos direitos das mulheres sauditas por um tribunal que julga casos de terrorismo. A educadora física Fatimah al-Otaibi, de 31 anos, foi condenada com base em acusações relacionadas às suas atividades ativistas e à divulgação de suas opiniões online, declararam a Anistia Internacional e a organização de direitos humanos Human Rights Watch.
Em um mundo onde a luta por igualdade de gênero é constante, é essencial apoiar e ampliar vozes feministas que estão comprometidas com a defesa dos direitos das mulheres. A corajosa atuação dessas ativistas é fundamental para promover mudanças significativas na sociedade e combater a discriminação de gênero de forma eficaz.
O ativismo e as acusações contra Manahel al-Otaibi
Manahel al-Otaibi, conhecida ativista feminista saudita, enfrentou acusações relacionadas a publicações nas redes sociais, que incluíam apelos pelo fim do sistema de tutela masculina e a escolha de suas próprias vestimentas. Seus vídeos fazendo compras sem o tradicional abaya islâmico geraram controvérsia e levaram à sua prisão sob a acusação de terrorismo.
A condenação e o julgamento de Manahel al-Otaibi
Após um julgamento envolto em mistério, diplomatas sauditas confirmaram à ONU que Manahel al-Otaibi foi considerada culpada de ‘crimes de terrorismo’. O tribunal a sentenciou a 11 anos de prisão, baseando a decisão nos artigos 43 e 44 da lei de combate ao terrorismo.
A repressão e a resistência das ativistas feministas sauditas
No contexto de uma forte repressão à dissidência online no reino saudita, diversas ativistas, especialmente mulheres, têm sido alvo de duras medidas por manifestarem suas opiniões e desafiarem leis restritivas. A coragem dessas mulheres em se opor às leis relacionadas às mulheres, como o sistema de tutela masculina e a lei do hijab, tem inspirado movimentos de defesa dos direitos humanos em todo o mundo.
A luta contínua por direitos e liberdades
Grupos de direitos humanos têm denunciado o uso da lei contra crimes cibernéticos e do Tribunal Penal Especializado para silenciar dissidentes pacíficos na Arábia Saudita. A condenação de Manahel al-Otaibi levantou preocupações sobre as violações do devido processo legal e a imparcialidade do sistema judicial saudita.
Solidariedade internacional e apelos por justiça
Organizações como a Anistia Internacional e a ALQST têm instado as autoridades sauditas a respeitarem os direitos fundamentais de liberdade de expressão e de manifestação de opiniões. A pressão internacional sobre o reino saudita aumentou em meio às crescentes preocupações com os direitos humanos e a liberdade de ativistas e dissidentes no país.
O legado de Manahel al-Otaibi e a luta por mudanças
Mesmo diante das acusações e da sentença injusta, Manahel al-Otaibi permanece como um símbolo de resistência e coragem para ativistas em todo o mundo. Sua determinação em defender os direitos das mulheres e em desafiar as estruturas de poder estabelecidas continua a inspirar a luta por justiça e igualdade em um mundo onde a liberdade de expressão ainda é frequentemente reprimida.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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