Camisa 10 marca mudança no clássico, perdendo pênalti, mas participando nos gols, reforçando importância no Tricolor.
Noites de clássico são imprevisíveis, especialmente quando o Fluminense está em campo. Só nelas, talvez, um time desesperado contra o Z-4 possa sofrer com o rival na parte de cima da tabela, mudar a chave no intervalo e passar a dar as cartas no segundo tempo.
Essa é a realidade do Fluminense, que tem demonstrado habilidade em mudar o rumo dos jogos em momentos cruciais. O Tricolor tem sido um time que sabe se adaptar às situações adversas e sair vitorioso, mesmo quando as coisas parecem impossíveis. A vitória é o objetivo e o time está determinado a alcançá-la, independentemente dos obstáculos que sejam apresentados.
O Fluminense surpreende no clássico
A vitória do Fluminense sobre o Flamengo por 2 a 0, na quarta-feira, no Maracanã, foi um resultado que injetou ânimo na luta pela permanência na elite do Brasileiro. Além disso, tornou redundante a importância de dois nomes: Ganso e Arias. O time do Fluminense teve que sofrer mudanças devido às ausências de Keno e Marcelo, suspensos, e Serna, lesionado. Mano promoveu um ataque com Marquinhos, Lima e Kauã Elias, e Manoel na zaga. A confiança do técnico no zagueiro não é inédita, e seu ganho de desempenho na etapa final após um primeiro tempo perdido foi outro ponto positivo para o Fluminense.
O início de jogo mais truncado logo se converteu em uma desvantagem do Fluminense, tanto em posse de bola quanto em reais chances de finalização. Kauã Elias teve boa chance com sete minutos, mas mandou por cima. Poucos minutos depois, coube a Fábio se antecipar e salvar erro de Bernal, que começou muito abaixo do que tem mostrado no Tricolor até aqui. Destaca-se ainda um erro de Kauã Elias na tomada de decisão, que correu livre em direção à área, mas preferiu tentar o passe para Marquinhos em vez do chute. Ayrton Lucas conseguiu o desarme.
A mudança de postura do Fluminense
Bolas longas para Kauã Elias e Marquinhos? Nem sempre deram certo. E o meio-campo? Pouco criativo. Perdurou a sensação de que o empate estava barato para um Fluminense amplamente dominado por um Flamengo que não aproveitou as chances que teve. A chance mais clara do Fluminense no primeiro tempo surgiu do acaso que o futebol por vezes apresenta: o pênalti marcado nos acréscimos do primeiro tempo, por falta de Léo Pereira em Marquinhos na área. Ganso teve a chance de colocar o Tricolor na frente e fazer o placar contrariar o que foi a etapa no Maracanã, mas bateu mal e Rossi defendeu.
Mas dizem as ruas – e Vicente Matheus, ex-presidente do Corinthians – que o jogo só acaba quando termina. O mesmo Ganso que saiu criticado no primeiro tempo foi quem, 20 minutos depois, deu um passe de calcanhar para Kauã Elias, em condição legal, correr em direção à área. O moleque de Xerém achou Lima e deu assistência certeira para o camisa 45 estufar as redes do Flamengo. Jogando de ponta, Lima expôs novamente a polivalência que o fez virar o 12º jogador não só de Fernando Diniz, mas também de Mano; os elogios não são inéditos.
O clímax da vitória do Fluminense
A noite no Mário Filho tinha espaço para Ganso cravar de vez sua redenção. Dez minutos depois do primeiro gol do Fluminense, uma bela jogada de Arias resultou no segundo gol do time. A vitória do Fluminense foi um resultado que injetou ânimo na luta pela permanência na elite do Brasileiro e tornou redundante a importância de dois nomes: Ganso e Arias. O time do Fluminense teve que sofrer mudanças devido às ausências de Keno e Marcelo, suspensos, e Serna, lesionado. Mano promoveu um ataque com Marquinhos, Lima e Kauã Elias, e Manoel na zaga. A confiança do técnico no zagueiro não é inédita, e seu ganho de desempenho na etapa final após um primeiro tempo perdido foi outro ponto positivo para o Fluminense.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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