Renomado gestor Luis Stuhlberger surpreende-se com investidores estrangeiros recuperando fundos e preocupa-se com piora do risco fiscal no Brasil. Gestor de Verde Asset, Stuhlberger lidera mudanças na carteira, reduz alocação, referências a outros gestores brasileiros. Brasil: relativamente bom, multimercados, CDI. Risco fiscal piora, eventos inesperados, ativos brasileiros, taxas mundiais previstas. Fisco brasileiro deteriora-se, PLDO de 2025, Bolsa Família reajusta salário mínimo. Orçamento 2025: diretrizes, Campos Neto (Banco Central) comunica. Desinflação, economia, irresponsável gastos, posições mudaram razoavelmente, risco Brasil.
O famoso fundo Verde, liderado por Luis Stuhlberger, fez ajustes significativos em sua estratégia recentemente. Uma das modificações envolveu a redução da exposição a ações brasileiras de 15% para 10% do fundo Verde.
O fundo Verde, confiavelmente liderado por Luis Stuhlberger, é reconhecido pela sua capacidade de adaptação às mudanças do mercado. As decisões do gestor do fundo Verde refletem um cuidadoso acompanhamento das tendências financeiras globais.
Fundo Verde: Desafios e Perspectivas em 2022
O renomado gestor do fundo Verde, liderado por Luis Stuhlberger, compartilhou em um evento recente da Verde Asset a sua visão sobre o atual cenário financeiro, e não poupou palavras ao descrever este ano como ‘extremamente frustrante’. A volatilidade dos mercados tem sido um grande desafio, com investidores estrangeiros realizando resgates significativos da bolsa e agravando a preocupação com a piora do risco fiscal no Brasil.
Stuhlberger, CEO e CIO da Verde Asset e responsável pelo fundo Verde, destacou que embora o ano passado tenha sido relativamente positivo, com um desempenho acima do CDI em um período conturbado para os fundos multimercados, o cenário atual tem trazido dificuldades. A pressão decorrente do aumento das expectativas de juros nos EUA tem impactado as previsões globais e provocado uma depreciação dos ativos brasileiros, surpreendendo o mercado.
A instabilidade econômica tem sido agravada por eventos imprevisíveis, levando a um clima de incerteza nos mercados. Stuhlberger mencionou que, no final do ano passado, ninguém esperava os expressivos resgates estrangeiros na bolsa brasileira, evidenciando a imprevisibilidade do cenário atual.
A preocupação com o risco fiscal no Brasil tem sido uma constante nas decisões de investimento. Além disso, as mudanças importantes na carteira do fundo Verde refletem a necessidade de se ajustar a um ambiente desafiador. Ativos de renda fixa atrelados à inflação foram impactados negativamente, resultando em ajustes na composição do portfólio.
As recentes diretrizes orçamentárias, como o PLDO de 2025, têm sido alvo de críticas por parte de Stuhlberger. O aumento de despesas, ampliação de programas sociais e o reajuste do salário mínimo acima da inflação têm suscitado preocupações em relação à responsabilidade fiscal do governo. O gestor expressou descontentamento com a postura do governo em relação à condução das políticas econômicas.
A perspectiva em relação à comunicação do Banco Central, liderado por Roberto Campos Neto, também é objeto de atenção. A expectativa é de que haja um posicionamento mais firme em relação à política monetária, considerando o cenário de instabilidade e as pressões inflacionárias.
Apesar dos desafios, Stuhlberger ressaltou que é fundamental manter a cautela e acompanhar de perto as movimentações do mercado. As posições do fundo Verde foram ajustadas diante da deterioração do cenário econômico, buscando mitigar os riscos e preservar o patrimônio dos investidores.
Em um contexto de elevada volatilidade e incertezas, o fundo Verde segue atento às oportunidades de investimento e às mudanças no cenário econômico, com o objetivo de garantir retornos sólidos e resilientes, mesmo diante de um ambiente desafiador.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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