Ministro promoveu acordo de cooperação em tributação internacional para taxação progressiva de super-ricos.
O secretário da Economia, João Silva, revelou que a rota de taxação do G20 alcançou um entendimento para um comunicado final após o encontro de secretários de finanças e presidentes de bancos centrais nesta semana em São Paulo. Além disso, foi estabelecido um pacto de colaboração em tributação global e um documento da liderança brasileira sobre assuntos geopolíticos envolvendo o G20.
No segundo parágrafo, a discussão sobre finanças do G20 e a importância da taxação de super-ricos estão no centro das atenções. A trilha financeira do grupo está focada em promover a estabilidade econômica global e garantir uma distribuição justa de recursos. A cooperação internacional em finanças e taxação é fundamental para o fortalecimento da economia mundial e a construção de um futuro mais equitativo para todos os países membros do G20.
G20: Proposta de Taxação de Super-Ricos na Trilha Financeira
‘Haddad enfatizou a importância das ‘várias menções explícitas’ sobre a taxação de super-ricos, uma proposta chave da presidência brasileira no G20. Alguns países expressaram oposição a essa medida, porém, foi possível alcançar um acordo em prol de uma tributação progressiva. Essa abordagem implica em um pagamento de impostos proporcionalmente maior para os mais ricos e menor para os mais pobres.’
Acordo de Cooperação e Declaração Final do G20
O comunicado conjunto da trilha financeira do G20 foi um marco na diplomacia brasileira. Dois documentos de consenso serão emitidos: a declaração final e o acordo de cooperação. Além disso, um terceiro texto da presidência brasileira abordará questões geopolíticas. A declaração final, composta por 35 parágrafos, destaca a luta contra a pobreza e desigualdade, incluindo várias menções à taxação de super-ricos.
Brasil e a Comunidade Internacional no G20
‘O comunicado do G20 representa uma vitória para o Brasil e a comunidade internacional’, afirmou Haddad. Ele expressou otimismo em relação ao resultado, que superou as expectativas iniciais. O Brasil buscará compromisso da próxima presidência do G20, que será assumida pela África do Sul, em relação à taxação de ultraricos.
Desafios e Perspectivas da Tributação de Ultra Ricos
Haddad ressaltou a complexidade da tributação de ultraricos, destacando a importância de uma mudança de conceito sem precedentes. Ele mencionou a pressão e mobilização social como elementos-chave nessa agenda. O ministro também abordou o conceito do Imposto Mínimo Global da OCDE, comparando a proposta brasileira de taxação de ultraricos ao Pilar 3 da organização.
OCDE e a Taxação de Multinacionais
Haddad mencionou que o Pilar 1 da OCDE, relacionado à taxação de multinacionais, enfrenta obstáculos devido a um país específico. O Brasil está considerando adotar uma lei nacional sobre o assunto, caso não haja avanços. Quanto à taxação dos ultraricos, Haddad enfatizou a urgência de ações individuais dos países, ressaltando a necessidade de providências imediatas.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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