Parceiro 777, antes de apresentar finanças, critica gestão caótica da SAF vascaínas: “Enxuga gelo”. Obtém informações/documentações, reduz funcionários financeiros, baixa custo dívida, renega obrigações contábeis para descontos/juros baixos/prazo prolongado.
A postura de confrontação por parte da diretoria do Vasco se intensifica a cada semana. O vice-presidente jurídico do clube, Felipe Carregal Sztajnbok, fez críticas contundentes ao relatório da SAF publicado na terça-feira. O VP indicado por Pedrinho enxerga uma ‘administração caótica da 777 Partners’. A oposição não divulgou o relatório referente a 2023. O prazo expirou na terça-feira.
A gestão atual do Vasco tem sido objeto de intenso debate nos bastidores do clube. Enquanto a diretoria enfatiza a necessidade de transparência, o associativo critica a falta de prestação de contas de forma clara e objetiva. É fundamental para a gestão de qualquer instituição manter a comunicação eficiente com seus membros, zelando pela credibilidade e confiança mútua.
Gestão focada na redução do passivo e renegociação da dívida
Procurado pelo ge para explicar o atraso, Carregal Sztajnbok respondeu às questões e atacou a SAF. O VP jurídico entende que a 777 ‘gasta muito sem objetividade’ e afirmou que há preocupação no associativo sobre o futuro da SAF.
Preocupações com a gestão caótica e as obrigações contábeis
Procuradas para responder às críticas, a SAF do Vasco e a 777 Partners não quiseram se manifestar. No entanto, no português claro, estão enxugando gelo. Todo mundo sabe que essa estratégia não ataca a origem do problema. A dívida nunca será paga. Em resumo, a situação é péssima. E, pior, continua crítica considerando o aporte deste ano e o do ano que vem, que será o último. Mesmo assim, a Vasco SAF ainda continua no vermelho. Estamos muito preocupados com o futuro da Vasco SAF – disse Carregal.
Comparativo de gestões na redução de dívidas em ligas desportivas
Temos bons exemplos de SAFs no Brasil que estão atacando a dívida e reduzindo o passivo rapidamente. O Bahia, do City, é uma delas. Se você mata a dívida, o que entra para a SAF entra limpo, no caixa, para investimento. Esse é o primeiro grande passo em direção ao equilíbrio financeiro. A Vasco SAF, como se vê no balanço, está bem longe disso.
Obrigações contábeis e desafios na gestão financeira
A gestão de Pedrinho corre o risco de sofrer penalidades por não ter publicado o balanço financeiro dentro do prazo estabelecido pela Lei Geral do Esporte. Desde 1998, a legislação brasileira prevê obrigações contábeis de ligas desportivas, entidades e clubes. Em caso de não cumprimento, há possibilidade até de afastamento de presidente.
Desafios na gestão financeira e renegociação da dívida
Da dívida de cerca de R$ 700 milhões que a SAF assumiu do clube, R$ 210 milhões foram pagos até o momento – R$ 90 milhões em 2022 e R$ 120 milhões no ano passado. Considerando atualizações e correções registradas no resultado financeiro da empresa, a redução líquida da dívida é de R$ 60 milhões. Um dos principais desafios é diminuir o custo desta dívida. Isso significa renegociar para obter descontos, redução de juros e alongamento.
Critérios de gestão e desafios na redução de custos
A quantidade de gastos e o custo operacional da SAF foram pontos da crítica da gestão de Pedrinho. O vice-presidente jurídico do CRVG citou o parecer do Conselho Fiscal da SAF e da auditoria para reforçar que o Vasco SAF ‘corre risco de falência’. Está muito claro que estamos sentados em cima de uma bomba-relógio. O Conselho Fiscal da SAF e a auditoria independente foram muito didáticos.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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