Ações da Vale fecham pregão na B3 com ganhos, reforçando tendência apontada por analistas e preço-alvo.
A ligação entre risco e retorno das ações da Vale está se tornando mais atrativa, conforme o Goldman Sachs aponta. Os especialistas ressaltam que as razões para não investir na empresa de mineração em breve podem se transformar em motivos para adquirir suas ações.
Além disso, a perspectiva da Vale no mercado de mineração continua promissora, com a empresa demonstrando solidez e crescimento. A mineradora tem se destacado por sua capacidade de inovação e sustentabilidade, atraindo investidores interessados em seu potencial de valorização a longo prazo.
Vale: Análise da Mineradora e Perspectivas de Valorização
A relação entre o papel da Vale e seu valor de mercado tem sido um tema de destaque recentemente. O banco Goldman Sachs enxerga a Vale como uma oportunidade atrativa, considerando o cenário atual da empresa. Com um preço-alvo de US$ 16 para o ADR da mineradora, a recomendação é de compra.
Na última quarta-feira (3), o ativo da Vale teve um desempenho positivo, com alta tanto na B3 quanto na Nyse. O valor do ADR da Vale subiu 4.22%, alcançando US$ 11,61. No entanto, o cenário macroeconômico atual impõe desafios, mantendo o valor do papel abaixo do preço justo.
A equipe de analistas do Goldman Sachs destaca que a melhora das perspectivas para o minério de ferro e a resolução de questões judiciais podem impulsionar os retornos da mineradora. Entre os fatores que têm impactado o desempenho do ativo, estão o pessimismo em relação ao minério de ferro e a visão cautelosa sobre a operação da empresa.
O banco ressalta que a Vale enfrenta uma baixa exposição de investidores estrangeiros, que têm preferência por outros ativos, como o cobre. Além disso, questões políticas e legais, como a possibilidade de troca de presidente e o acordo sobre o desastre de Samarco, também influenciam a percepção de risco em relação à Vale.
Apesar da queda de 30% no valor da ação da Vale este ano, em comparação com concorrentes como Rio Tinto e BHP, os analistas acreditam no potencial de valorização dos papéis da empresa e no pagamento de dividendos. A expectativa é de uma recuperação moderada no desempenho operacional da Vale, impulsionada pela valorização da ação e pelos dividendos.
O Goldman Sachs projeta um rendimento de fluxo de caixa livre entre 10% e 12% para o próximo ano, o que representa um desconto significativo em relação aos concorrentes. Além disso, a resolução das incertezas em torno do acordo sobre o desastre de Mariana pode abrir espaço para potenciais recompras e dividendos, estimados em 17%.
Em resumo, apesar dos desafios enfrentados pela Vale, o banco vê oportunidades de valorização e retorno para os investidores. A empresa continua a ser monitorada de perto, com expectativas positivas para seu desempenho futuro.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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