Eduardo Leite solicita população de abandonar áreas perigosas: maior desastre gaúcho, pelo menos 11 mortes, 21 desaparecidos, 19.1mil afetados, deixar casas e buscar abrigos públicos. Prefeituras reportam risco de rompimento, deslizamentos e transbordamento. Coletiva de imprensa alerta: situação crítica, guerra e caos. Estação de monitoramento alertou, prejuízos materiais. Ano passado: óbitos e pessoas feridas.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, declarou nesta quarta-feira (1º) que as consequências das chuvas que castigam o estado indicam o ‘desastre major‘ da história gaúcha em termos de estragos materiais. Segundo Leite, a situação é mais crítica do que a vista no ano anterior, quando as inundações resultaram em mais de 50 fatalidades e severos danos materiais.
A preocupação com a magnitude do desastre é evidente, já que as condições climáticas extremas representam um grande desastre em potencial. A mobilização de recursos e a solidariedade da população são essenciais para lidar com os impactos devastadores e prevenir danos adicionais. É crucial agir rapidamente para minimizar as perdas e apoiar as comunidades afetadas durante esse momento desafiador.
O maior desastre na história gaúcha
‘Infelizmente, este será o desastre major que nosso estado já enfrentou. Infelizmente, será maior do que o grande desastre que assistimos no ano passado’, declarou o governador durante a coletiva de imprensa concedida no início da noite, em Porto Alegre. Segundo balanço da Defesa Civil estadual, os temporais já causaram pelo menos 11 óbitos e deixaram ao menos 21 pessoas feridas. Pessoas desaparecidas somam 21. Cerca de 19.1 mil pessoas foram afetadas em todo o estado, um prejuízo material incalculável.
Situação crítica e medidas urgentes
Até o momento, 114 prefeituras já reportaram ao governo estadual que foram de alguma forma afetadas pela situação. ‘Estamos vivendo um momento muito crítico, uma guerra e caos em várias regiões do estado’, disse o governador. Deslizamentos de terras estão alertando áreas expostas ao risco e barragens estão sendo monitoradas para prevenir desastres ainda maiores.
Alerta e ação preventiva
Leite enfatizou a importância da população se prevenir e buscar segurança. ‘Estamos tendo muita dificuldade de atuação nos resgates. Por isso, precisamos que a população se coloque o máximo possível em condições de segurança’, alertou o governador. A prioridade é garantir que as pessoas deixem as áreas de risco e estejam atentas à possibilidade de deslizamentos e transbordamento de rios.
Medidas de segurança e preocupações constantes
Durante a coletiva, o governador apresentou uma relação preliminar das cidades em risco de enchentes, dentre elas: Agudo, Alegrete, Arroio do Meio, Bom Princípio, Bom Retiro do Sul, Cachoeira do Sul, Campo Bom, entre outras. ‘Pedimos às pessoas que vivem em áreas de risco ou que identifiquem algum risco que se protejam, deixando suas residências e indo para locais seguros e não expostos ao perigo’, reforçou Leite.
Chamado à ação e mobilização
Leite destacou a importância da colaboração de todos os setores da sociedade para enfrentar essa crise. ‘Mais do que o apoio do governo federal e das Forças Armadas, é preciso a efetiva participação e liderança daqueles que têm treinamento para uma situação de caos e de guerra como a que estamos enfrentando no estado’, ressaltou o governador. A união de esforços é fundamental para minimizar o impacto desse desastre major na história gaúcha.
Fonte: @ Agencia Brasil
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