Comunidades quilombolas e indígenas em áreas rurais e urbanas serão selecionadas para propostas de modalidades Rural e Entidades, enfrentando demanda represada e situações problemáticas.
O governo federal está investindo expressivos R$ 11,6 bilhões na construção de 112,5 mil moradias por meio do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), contemplando as modalidades Rural e Entidades. O anúncio dessa iniciativa foi realizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, demonstrando o compromisso com a oferta de moradias acessíveis e de qualidade para a população.
Com essa ação, o governo visa melhorar as condições de habitações no país, valorizando a importância do acesso a casas dignas para todos. A construção das novas moradias contribuirá significativamente para o desenvolvimento social e econômico, impactando positivamente a vida de milhares de famílias em todo o Brasil.
O amplo alcance do Programa de Moradia
O programa abrange uma extensa quantidade de pessoas, oferecendo teto para 440 mil indivíduos em diversas áreas rurais e urbanas. Dentre esses beneficiados, encontram-se habitantes de comunidades tradicionais como quilombolas e grupos indígenas, além de famílias apoiadas por movimentos em prol de moradias. As modalidades Rural e Entidades do programa têm desempenhado papel fundamental nesse processo de provisão de habitações.
Seleção e atuação das Entidades no Programa
O MCMV Rural estabeleceu critérios rigorosos ao selecionar e habilitar 2.105 propostas de 1.137 entidades organizadoras ligadas à luta por moradia. Esse processo também envolveu organizações representativas de agricultores, trabalhadores rurais e entes públicos locais. Já no MCMV Entidades, 443 propostas de 206 entidades foram consideradas para participação no programa.
Ênfase nas prioridades dos grupos vulneráveis
Os segmentos mais frágeis, como mulheres chefes de família e moradores de áreas de risco, recebem atenção prioritária no sistema de alocação das moradias. O prazo de contratação das propostas selecionadas é de 180 dias, passível de prorrogação pelo Ministério das Cidades, conforme informado pelas autoridades responsáveis.
Demanda represada e metas ampliadas
A necessidade de atender a uma demanda represada foi um fator determinante para ampliar a meta do programa, alinhada à proposta do presidente Lula de contratar 2 milhões de novas moradias até 2026. O governo reconhece que a interrupção do MCMV gerou desafios e a necessidade de retomar e aprimorar as ações no setor da moradia.
Compromisso com a qualidade habitacional
Durante o anúncio dos números do programa, o presidente Lula enfatizou a importância de priorizar a qualidade das moradias construídas. Citou experiências passadas com entregas de baixa qualidade, destacando a inclusão de varandas e espaços arejados nas construções como requisitos essenciais para o bem-estar das famílias beneficiadas.
Qualidade e diferenciais das moradias das Entidades
O ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, ressaltou a excelência das unidades construídas pelas Entidades do MCMV. Ao compará-las com as edificações de empresas construtoras, destacou a superioridade em tamanho, equipamentos e até mesmo a presença de elevadores nas moradias geridas pelas entidades, evidenciando o compromisso com a qualidade habitacional.
Fonte: @ Agencia Brasil
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