Sindicato critica proposta “irrisória e decepcionante” do governo. Categorias estão em greve por recomposição salarial nos recursos destinados.
O anúncio do governo federal sobre o reajuste na carreira dos servidores técnico-administrativos das universidades e institutos federais movimentou o cenário sindical neste sexta-feira (19). Com a notícia, a expectativa é de uma possível resolução para as demandas que levaram grande parte desses profissionais a entrarem em greve.
A proposta de reajuste apresentada pelo governo visa promover uma correção salarial justa, alinhada com as necessidades e reivindicações desses servidores públicos. Espera-se que esse ajuste contribua para melhores condições de trabalho e uma valorização mais adequada das funções desempenhadas por esses profissionais em todo o país.
Proposta de Reajuste Apresentada pelo Governo Federal
A proposta de reajuste apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) prevê um aumento de 9% para os servidores a partir de janeiro de 2025 e de 3,5% em maio de 2026. Essa correção salarial foi discutida durante a quarta reunião da Mesa Específica e Temporária que debate a reestruturação da carreira dos servidores públicos.
Essa recomposição salarial, que visa ajustar os ganhos dos servidores, faz parte de um conjunto de medidas que inclui outros benefícios. Para 2024, o governo já havia formalizado propostas de reajuste em diferentes áreas. Entre elas, a proposta de aumento no auxílio-alimentação e nos recursos destinados à assistência à saúde suplementar e na assistência pré-escolar.
Servidores em Greve e a Recomposição Salarial
As categorias estão em greve devido à proposta considerada ‘irrisória e decepcionante’ apresentada pelo governo. Os servidores, representados pelo Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica, reivindicam uma recomposição salarial que varia de 22,71% a 34,32%, dependendo da categoria.
Além disso, há pedidos de reestruturação nas carreiras técnico-administrativas e docentes, revogação de normas prejudiciais à educação federal e aumento imediato nos auxílios e bolsas dos estudantes. A proposta atual do governo não atende às expectativas dos servidores, mantendo o congelamento salarial para 2024.
A decisão sobre a continuação da greve será tomada após consultas locais e durante a plenária nacional do sindicato. O reajuste proposto pelo governo, segundo o Sinasefe, não oferece a devida recomposição salarial e reestruturação nas carreiras, o que tem causado descontentamento entre os servidores da área de educação.
Fonte: © CNN Brasil
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