Mais de 51 universidades e 79 institutos estão em greve no Brasil por reestruturação de carreira. Ministério da Gestão prometeu apresentar proposta até o final da semana.
Servidores públicos de universidades e institutos federais organizaram uma greve pacífica, caminhando em direção ao Ministério da Gestão, em Brasília, numa demonstração de união e força.
A paralisação dos funcionários públicos foi marcada por faixas e manifestações, evidenciando a insatisfação com as condições de trabalho. Mesmo diante das pressões, o protesto continuou de forma organizada e determinada.
Paralisações e Manifestações Contra Normas Governamentais
Ao menos 51 universidades e 79 institutos federais no Brasil estão enfrentando greve em busca de reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, além da revogação de normas aprovadas nos governos anteriores. Na manhã desta quarta-feira, servidores públicos dessas instituições se reuniram em Brasília para uma marcha em direção ao Ministério da Gestão, na Esplanada dos Ministérios.
Durante a manifestação, os servidores exibiam faixas com as principais reivindicações dos docentes, enfatizando a necessidade de resposta do governo federal. O Ministério da Gestão afirmou que a reestruturação de carreiras na área educacional é uma prioridade e prometeu apresentar uma proposta até sexta-feira.
Um representante da Federação de Sindicatos dos trabalhadores técnico-administrativos em educação das instituições públicas ressaltou a importância de não haver disparidades salariais entre as classes e defendeu reajuste para todos, incluindo ativos, aposentados e pensionistas. A greve dos docentes da Universidade de Brasília (UnB) foi aprovada em uma votação, com motivos que vão desde a falta de reajustes salariais até a equiparação de benefícios com outras categorias.
Os professores da UnB buscam uma recomposição salarial de 22,71% em três parcelas até 2026, além de equiparação de benefícios com servidores de outros poderes. Eles também pleiteiam a revogação de atos normativos que afetam suas carreiras. Enquanto o governo federal concedeu um reajuste de 9% para todos os servidores no ano anterior, as reivindicações dos professores continuam sendo discutidas em mesas de negociação. A paralisação segue por tempo indeterminado, demonstrando a determinação dos docentes em buscar melhores condições de trabalho e reconhecimento de suas atividades.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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