Elenilce enfrentou desafios como exames, hematoma, cirurgia de emergência, cuidados intensivos e reposição do fator para tratar seu filho de 10 anos.
O diagnóstico da hemofilia em Athos veio como um choque para Elenilce Nascimento, que desconhecia o transtorno sanguíneo até então. A partir daquele dia, ela mergulhou em um novo universo de cuidados e informações sobre a condição de seu filho.
A hemofilia é um distúrbio de coagulação que requer muita atenção e um acompanhamento médico constante. Elenilce aprendeu a lidar com os desafios diários impostos pela doença de coagulação e hoje encara a realidade com coragem e determinação.
Um Caminho de Cuidados na Hemofilia: Superando Desafios
Durante a realização de exames após o nascimento, um hematoma tão grande surgiu na mão do recém-nascido Athos, levando a sérias complicações. Diante da necrose causada, os médicos planejaram uma cirurgia de emergência para preservar os movimentos da mão. Foi nesse momento que a família recebeu o diagnóstico de hemofilia, um distúrbio de coagulação sanguínea que mudaria suas vidas para sempre.
A hemofilia, doença de coagulação, afeta principalmente os meninos, prejudicando os fatores de coagulação do sangue e interferindo no processo de recuperação de sangramentos. Athos foi diagnosticado com hemofilia do tipo A, afetando o fator VIII da coagulação e demandando reposição do fator para tratar sangramentos.
A mãe de Athos, Elenilce, embarcou em uma jornada de cuidados intensivos para garantir o bem-estar do filho. Desde a cirurgia de emergência na infância até os desafios enfrentados com hematomas e inibidores de coagulação, cada fase exigiu coragem e determinação para lidar com as complexidades da hemofilia.
Quando Athos sofreu um acidente na infância e desenvolveu inibidores de coagulação, a situação se tornou ainda mais delicada. Seu sistema imunológico rejeitava as terapias tradicionais, dificultando o tratamento padrão. A hematologista Alessandra Prezotti destaca a importância de encontrar soluções alternativas, como o emicizumabe, para controlar os sangramentos em casos de hemofilia com inibidor.
O emicizumabe, uma medicação subcutânea, desempenha o papel do fator VIII na coagulação, oferecendo uma abordagem eficaz para pacientes com resistência ao tratamento convencional. Com aplicações regulares, esse medicamento tem sido uma fonte de esperança para indivíduos como Athos, proporcionando uma maneira de gerenciar os desafios contínuos da hemofilia.
A história de Athos e sua jornada na superação dos obstáculos impostos pela hemofilia destacam a importância do apoio familiar, da educação contínua e da busca por tratamentos inovadores. Por meio de uma abordagem abrangente e adaptável, é possível enfrentar os desafios dessa condição e garantir uma qualidade de vida melhor para aqueles que vivem com esse transtorno sanguíneo complexo.
Fonte: @ Metropoles
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