Corpo do idoso encontrado em banco de Bangu; defesa alega morte no local. Equipe do SAMU fez análise preliminar de rigor cadavérico.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro relatou que análises realizadas no cadáver do idoso Paulo Roberto Braga, de 68 anos, revelam que ele faleceu algumas horas antes de ser levado a uma agência bancária em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Um registro audiovisual exibe o momento em que Erika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, sobrinha responsável pelos cuidados do ido: Paulo, tentava convencê-lo a assinar um contrato de empréstimo no valor de R$ 17 mil.
Os inspetores descobriram que a suspeita, uma anosa de 42 anos, estava pressionando o homem de idade a firmar o documento sob coação. O caso gerou grande comoção na comunidade local e levantou preocupações sobre a proteção e assistência às pessoas idosas em situações vulneráveis. A investigação segue em andamento para esclarecer os detalhes e garantir a segurança dos idosos contra possíveis abusos.
Análise preliminar sobre o corpo do idoso
Nas cenas, é possível observar que o homem de idade não reage, apesar dos insistentes pedidos da mulher. A defesa da pessoa idosa alega que o falecimento ocorreu naquele exato momento. O delegado Fábio Luiz Souza, encarregado das investigações no 35ª DP de Campo Grande, destaca que a análise preliminar sobre o corpo anoso revela que ele foi encontrado em posição deitada, não sentada. Os exames indicam que os livores cadavéricos estão concentrados na nuca, sugerindo que ele estava deitado quando veio a óbito. A necropsia, responsável por determinar a causa da morte, ainda está em andamento.
Detalhes da investigação sobre o idoso
A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), acionada por funcionários do banco em Bangu, constatou o rigor cadavérico, sinalizando que a morte ocorreu pelo menos duas horas antes da chegada da equipe. O delegado ressalta que a manifestação do rigor mortis é um indicativo relevante, perceptível após algumas horas do falecimento.
Desdobramentos da investigação
O delegado planeja interrogar o motorista de aplicativo que transportou Erika e o idoso até o banco, na expectativa de obter informações sobre o estado da vítima. Além disso, busca esclarecimentos sobre como a mulher conseguiu levar o homem até o veículo e se houve auxílio do condutor. A instituição financeira, onde o episódio ocorreu, afirma colaborar com as autoridades para esclarecer os fatos.
Momento crítico na agência bancária
Um vídeo viralizado nas redes sociais registra o momento em que Erika está com o idoso no interior da agência bancária. O homem anoso, visivelmente debilitado, não reage aos pedidos de assinatura feitos pela mulher. Apesar das tentativas dela de fazê-lo assinar um documento, o idoso permanece inerte. A situação revela a fragilidade e a vulnerabilidade da pessoa idosa, suscitando debates sobre a proteção desses indivíduos na sociedade.
Fonte: @ Metroworldnews
Comentários sobre este artigo