Agentes cumprem mandados de busca e apreensão contra influenciadores digitais e comparsas em redes sociais, suspeitos de lavagem de dinheiro, sorteio de rifas e organização criminosa com mecanismos fraudulentos.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou, na última sexta-feira (1º), a Operação Rifa Limpa, que visa combater influenciadores envolvidos em esquemas ilegais de sorteios de rifas nas redes sociais. Esses influenciadores utilizam suas plataformas para promover rifas que, na verdade, são golpes para enganar os seguidores.
Essa operação é mais um exemplo de como as autoridades estão atentas às atividades de influenciadores e celebridades digitais que utilizam suas influências para fins ilícitos. Além disso, personalidades online e figuras públicas devem estar cientes de que suas ações podem ter consequências legais. A transparência e a responsabilidade são fundamentais para manter a confiança do público. A Polícia Civil continua a investigar e a combater esses esquemas ilegais, protegendo os cidadãos de golpes e fraudes.
Operação contra Influenciadores Digitais
Uma ação recente realizada por agentes de polícia teve como objetivo desmantelar uma organização criminosa suspeita de envolver celebridades digitais e personalidades online em um esquema ilegal de sorteio de rifas pelas redes sociais e lavagem de dinheiro. A operação resultou na emissão de dez mandados de busca e apreensão contra influenciadores digitais e seus cúmplices.
De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio, há suspeitas de que os autores também estejam envolvidos em lavagem de dinheiro. A ação visa apreender documentos que comprovem fraudes nos processos de realização das rifas e dos bens sorteados aos supostos ganhadores. As investigações revelaram que os influenciadores utilizavam mecanismos fraudulentos para obter lucros ilícitos à custa de um grande número de pessoas, por meio das divulgações das atividades em redes sociais.
Sorteios Ilegais e Lavagem de Dinheiro
Os sorteios eram baseados em parâmetros da Loteria Federal, criando uma falsa aparência de legitimidade e segurança. No entanto, não existe auditoria oficial para verificar o ganhador real. Além disso, os agentes constataram que os integrantes do esquema utilizam um aplicativo personalizado, que levanta fortes suspeitas de fraude e está em completo desacordo com a legislação vigente.
A realização de rifas exige autorização prévia da Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria (Secap), ligada ao Ministério da Fazenda. Além disso, somente instituições sem fins lucrativos têm permissão para promover esses sorteios. A nota da secretaria não informa os alvos da operação e nem os locais onde os agentes foram cumprir os mandados de busca e apreensão.
A operação é um exemplo de como as autoridades estão trabalhando para combater a atividade criminosa de figuras públicas e celebridades digitais que utilizam as redes sociais para cometer fraudes e lavagem de dinheiro. A ação visa proteger os cidadãos e garantir que as leis sejam cumpridas.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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