Iniciativa usa inteligência artificial e visão computacional para combater pragas sem agrotóxicos, com apoio de satélites e empresas agrícolas.
A companhia Carbon Robotics, com sede em Seattle, optou por empregar inteligência artificial e visão computacional para descobrir novas formas de combater pragas em plantações sem recorrer a agrotóxicos. O Laser Welder, nome dado à inovação, detecta plantas invasoras no solo instantaneamente e as extermina com lasers de alta potência, reduzindo assim a necessidade de agrotóxicos.
Além disso, a tecnologia desenvolvida pela Carbon Robotics também contribui para a preservação do meio ambiente, diminuindo o uso de produtos químicos prejudiciais à saúde e ao ecossistema. Com o Laser Welder, é possível controlar as pragas de forma eficaz e sustentável, sem a necessidade de recorrer a agrotóxicos ou pesticidas convencionais, promovendo assim a agricultura mais saudável e amiga do ambiente.
Avanços Tecnológicos na Agricultura: Combate aos Agrotóxicos
Nos dias atuais, a agricultura está passando por uma revolução impulsionada pela inteligência artificial, visão computacional, alta potência de processamento e o uso de satélites. Uma das questões mais urgentes é a redução do uso de agrotóxicos, pesticidas e produtos químicos nas plantações.
Um exemplo inovador é um reboque automotivo de quatro toneladas, acoplado a um trator, que percorre as plantações. Equipado com 30 lasers, esse dispositivo consegue identificar mais de 2.300 espécies nocivas e eliminar 5 mil ervas daninhas por minuto. A máquina foi projetada para preservar insetos benéficos, como abelhas, enquanto combate as pragas de forma eficaz.
Outra abordagem para lidar com os agrotóxicos é o cultivo em estufas, onde o ambiente pode ser controlado para minimizar o uso de produtos químicos. Além disso, a análise de dados agronômicos obtidos por satélites permite identificar pragas, ervas daninhas e doenças, facilitando a tomada de decisões para a proteção das plantações.
A integração da inteligência artificial nesse contexto promete revolucionar a agricultura, permitindo intervenções precisas e eficientes nos campos. Grandes empresas agrícolas estão buscando migrar de um modelo baseado em produtos para um focado em serviços e conhecimento. A criação de campos livres de doenças desempenha um papel crucial nessa transição, possibilitando a análise detalhada de cada área cultivada e a recomendação de tratamentos personalizados.
Apesar dos benefícios, surgem desafios, como a concentração de poder em grandes plataformas, que podem limitar a inovação e a competição no setor. No entanto, as possibilidades de avanços na agricultura são imensas, e a busca por soluções sustentáveis e eficazes é fundamental.
Em relação ao uso de agrotóxicos, o Brasil se destaca como o maior consumidor mundial, com 555 produtos químicos aprovados em 2023. Embora esse número represente uma redução em relação ao ano anterior, ainda há preocupações com a relação entre o uso de agrotóxicos e doenças na população. Estudos científicos têm apontado essa conexão, como a pesquisa na Baixada Santista sobre a contaminação por agrotóxicos e casos de câncer de mama.
Profissionais da saúde, como o oncologista Davi Liu, enfatizam a importância da conscientização e da regulação do uso de agrotóxicos para mitigar os danos à saúde e ao meio ambiente. A busca por soluções sustentáveis e a colaboração entre diversos setores são essenciais para promover uma agricultura mais saudável e equilibrada.
Fonte: @ Minha Vida
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