Devido à enchente histórica, o Aeroporto Internacional Salgado Filho em Porto Alegre suspensou voos indefinidamente. Maior inúndia de 4,76m ameaça inundar tanque de combustível (4m96cm). Diques de proteção podem romper em qualquer momento. Fortes chuvas afetaram 265 municípios, desalojando 24.080 pessoas e deixando 8.168 na calada. 74 feridos e 68 desaparecidos. Ano de 1941 – nível médio de cheia realizada. (150 caracteres)
O Rio Guaíba alcançou, por volta das 21h dessa sexta-feira (3/5), o maior patamar de sua história ao atingir 4,77 metros. Segundo a Defesa Civil municipal, a leitura feita no gasômetro ultrapassou o registro da cheia histórica de 1941 — 4,76 metros. Às 4h deste sábado (4/5), o Guaíba estava próximo dos 5m — 4m96cm — correndo o risco de inundar ainda mais municípios, incluindo a capital Porto Alegre.
Enquanto as autoridades tentavam lidar com a intensificação das chuvas e a preocupação com possíveis inundações, a população local se mobilizou para proteger suas residências e pertences. A situação crítica no Rio Guaíba exigiu ações imediatas para minimizar os impactos das inundações e garantir a segurança da comunidade afetada.
Alerta máximo: a maior inúndia vista em décadas assola o Rio Grande do Sul
A região sul do Brasil vive um momento histórico, com inundações que estão atingindo níveis alarmantes. A cidade de Porto Alegre está sofrendo as consequências dessa cheia sem precedentes, com o Aeroporto Internacional Salgado Filho tendo suspendido os voos por tempo indeterminado devido à gravidade da situação.
Os diques de proteção da capital gaúcha estão sendo testados ao limite, impedindo que a inúndia cause um estrago ainda maior. A população local está apreensiva, pois há o temor de que os diques possam romper a qualquer momento, colocando em risco milhares de vidas.
Essa triste realidade se reflete nos números divulgados pela Defesa Civil: já são 39 mortos confirmados devido às fortes chuvas que castigam a região desde a última segunda-feira. Além disso, 68 pessoas estão desaparecidas, e mais de 23 mil estão desabrigadas. A média de pessoas em abrigos chega a 8.168, com 74 feridos contabilizados até o momento.
Essa é uma das maiores inundações já registradas na história do Rio Grande do Sul, remontando aos anos de 1941, quando a cheia alcançou a impressionante marca de 4,76 metros. Agora, as águas atingem níveis ainda mais preocupantes, com um registro de 4m96cm em alguns pontos da cidade.
A situação se agrava a cada hora que passa, com a tragédia ameaçando inundar completamente a região. Os moradores estão em alerta máximo, cientes de que os diques de proteção podem romper a qualquer momento. São 265 municípios afetados, evidenciando a magnitude desse desastre natural que assola o estado.
Enquanto as autoridades lutam para conter os efeitos devastadores da inundação, a população se mobiliza para prestar solidariedade às vítimas e auxiliar no que for possível. A solidariedade e o espírito de comunidade são fundamentais em momentos como esse, em que a força da natureza se faz presente de forma avassaladora.
Fonte: @ Metropoles
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