Desafio demográfico: Luciano Amaral escreve sobre como ações de incorporadores melhoram infraestrutura urbana, reduzindo déficit habitacional anual em comunidades completas, elevando qualidade de vida (investimento na qualidade de vida em infraestruturas urbanas).
Visualize uma realidade em que todos tenham acesso a uma investimento em habitação digna, onde as famílias não apenas sonhem com um lar, mas de fato vivam essa realidade. Parece idealista, mas é o objetivo que buscamos incessantemente. No Brasil, o desafio é significativo quando se trata de investimento em habitação.
Nesse contexto, é essencial promover investimento em moradia que possibilite a concretização desse ideal. Acreditamos que ao direcionar recursos para investimento em vivendas, estaremos contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. O caminho pode ser desafiador, mas acreditamos no poder transformador do investimento em habitação.
Investimento em Habitação: Desafio Demográfico e Qualidade de Vida
Segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o investimento em habitação é fundamental para eliminar o déficit habitacional no País até 2033. Estima-se que seja necessário um aporte de R$ 1,97 trilhão, equivalente a um investimento anual de R$ 197,5 bilhões. O Brasil enfrenta o desafio de mais de 6 milhões de domicílios em déficit habitacional, evidenciando a urgência de ações nesse setor.
Investir em moradia vai além de simplesmente fornecer um teto. Envolve a criação de comunidades completas que promovam uma vida digna para todos os seus habitantes. É essencial considerar o desenvolvimento de empreendimentos que ofereçam unidades acessíveis a diversas faixas de renda, combinando acessibilidade financeira com qualidade de vida.
A urbanização é apontada como uma ferramenta crucial para o desenvolvimento sustentável, conforme destacado na Agenda Urbana do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) de 2022. Cidades inclusivas que atendam às necessidades de todos os cidadãos são fundamentais para promover emprego decente, progresso e posse segura da terra.
O déficit habitacional tem um impacto profundo no desenvolvimento urbano, levando a expansões desordenadas e surgimento de assentamentos precários. Investir em habitação não apenas ajuda a mitigar esses problemas, mas também impulsiona o desenvolvimento urbano sustentável, melhorando a qualidade de vida, reduzindo desigualdades e fomentando comunidades mais resilientes.
É crucial que o poder público reconheça a importância do setor da construção civil como um instrumento estratégico para enfrentar os desafios sociais do país. Investir em moradia e infraestrutura é investir no futuro, na estabilidade e no desenvolvimento do Brasil. Ações nesse sentido não apenas beneficiam os indivíduos diretamente envolvidos, mas também contribuem para uma sociedade mais inclusiva e equilibrada.
Fonte: © Estadão Imóveis
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