Instituto FII, criado pelo soberano árabe, realiza 1ª conferência na América Latina em junho. Investidores, estrangeiros, objetivos, contraditórios, ambicioso. Projetosauditário: mapear iniciativas sul-americanas, atlar visões e talentos, tomadoresdedecisão, futurísticasdiscussões, novos bioinvestimentos, cadeiasglobaisdeprodução, infraestruturamegacidades, fintechsempaísesemergentes.
Investir em oportunidades que tragam retorno financeiro, mas que também tenham um impacto positivo na sociedade e no meio ambiente é essencial nos dias de hoje. A busca por projetos inovadores que possam contribuir para um mundo melhor está cada vez mais em evidência.
Ao investir em projetos sociais e ambientais, é possível não apenas obter lucro, mas também fazer a diferença na vida das pessoas e na preservação do planeta. Investir em iniciativas que tragam benefícios para a comunidade é uma forma de garantir um futuro mais sustentável para todos.
Investir em Projetos Sociais e Ambientais: Oportunidades de Impacto Positivo
Em um mês, o grupo organiza um encontro de três dias no Rio de Janeiro para mapear iniciativas na América do Sul e atrair visões e talentos da região. O objetivo é atrair investidores estrangeiros com objetivos ambiciosos, buscando investir em projetos positivos que gerem impacto social e ambiental.
‘Nós já contamos com cerca de 7 mil tomadores de decisão que participam das nossas discussões. Eles estão concentrados nos Estados Unidos, Europa e Ásia. Há poucos da América Latina. Não somos conhecidos aqui. A América Latina é longe da Arábia Saudita. Estaremos no Rio para encurtar essa distância’, explicou o CEO do FII Institute, Richard Attias.
O FII é a sigla em inglês para ‘Iniciativa de Investimento no Futuro’. O instituto é uma entidade sem fins lucrativos com recursos do Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita (PIF, na sigla em inglês) – fundo que tem US$ 925 bilhões em investimentos.
O FII tem apoio de empresas árabes – como a maior petroleira do mundo, a Saudi Aramco – e multinacionais – como o fundo de investimento Franklin Templeton, a Pepsico ou o braço de investimentos sociais do japonês SoftBank.
No Brasil, o evento terá como tema ‘investir em dignidade’. O tema nasceu após a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Arábia Saudita em 2023, quando o brasileiro defendeu que o planeta deve ser capaz de acolher a todos com dignidade, e não apenas uma minoria privilegiada.
Os investidores estrangeiros que estarão no Rio querem entender especialmente como investir na transição energética, tecnologia e inovação em projetos que gerem inclusão social e impacto positivo na sociedade e no planeta.
‘É possível fazer dinheiro e ter lucro ao investir em dignidade. O uso da tecnologia e da inteligência artificial permitem investir na saúde, educação, meio-ambiente, em vários setores e que podem gerar negócios muito inclusivos. E o Brasil é incrível em termos de diversidade. Países do Golfo podem aprender muitas coisas com o Brasil’, explicou Attias, CEO do instituto e executivo que fez carreira na França e Estados Unidos.
Especialmente no mundo árabe há uma forte busca por projetos que permitam abrir uma nova frente de investimento e desenvolvimento econômico para o futuro – cada vez mais próximo – sem combustíveis fósseis, como os derivados de petróleo que fizeram a riqueza de boa parte do Oriente Médio.
O evento no Rio terá desde discussões futuristas – como os novos bioinvestimentos em oceanos, terras e alimentos – até debates macro – como o papel dos BRICS na geopolítica global – passando por análises sobre cadeias globais de produção, infraestrutura nas megacidades e as fintechs em países emergentes, entre outros temas.
A abrangência dos assuntos e o modelo dos painéis lembram muito o Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, onde o CEO do FII Institute foi um dos dirigentes.
O evento acontece entre os dias 11 e 13 no Rio. Entre os convidados, são esperados investidores em projetos promissores e inovadores, prontos para investir em iniciativas sociais e ambientais que possam transformar a realidade da região e do planeta.
Fonte: © CNN Brasil
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