Hoje, alertas devem iniciar no sul da Faixa; funcionário israelense discute grande maioria deslocados por campanha militar em Gaza.
Fontes israelenses revelaram que a estratégia para uma ofensiva militar em Rafah, ao sul da Faixa de Gaza, foi temporariamente suspensa, à medida que o comando militar avalia as ações a serem tomadas diante do recente ataque iraniano. A decisão de adiar a ofensiva militar demonstra a complexidade e sensibilidade das relações geopolíticas na região.
Enquanto o gabinete de guerra discute a situação, as tropas israelenses estão em estado de prontidão para uma possível operação de combate em Rafah. A incerteza sobre o desfecho dessa potencial ofensiva militar gera tensões crescentes na região, congelando o cenário estratégico e realçando a importância de uma resposta ágil diante de um iminente ataque armado. A segurança internacional está atenta a cada movimentação, aguardando o desenrolar dessa delicada missão bélica.
Israel prossegue com operação de combate em Rafah
Na esteira da ofensiva militar em andamento no sul da Faixa de Gaza, a força aérea israelense havia planejado iniciar hoje a distribuição de panfletos em partes de Rafah, alertando os residentes sobre o ataque armado iminente. A cidade abriga mais de 1 milhão de palestinos, a maioria deles deslocados devido à recente campanha militar de Israel na região.
Conforme reportado pela CNN, um funcionário israelense afirmou que o governo de Benjamin Netanyahu mantém sua determinação em lançar a ofensiva contra o Hamas em Rafah. No entanto, os detalhes sobre a retirada de civis e o momento exato do ataque terrestre continuam obscuros neste momento.
No desenrolar dos acontecimentos, o Irã disparou centenas de mísseis e drones contra Israel em retaliação ao ataque israelense à embaixada iraniana em Damasco, na Síria, resultando em baixas entre os membros da Guarda Republicana iraniana e cidadãos sírios. Diante desse cenário tenso, o gabinete de guerra de Israel está discutindo as possíveis respostas ao ataque iraniano.
Segundo informações da CNN, a representante do Gabinete de Unidade Nacional, Benny Gantz, defendeu uma ação rápida em resposta, enquanto o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ainda não tomou uma decisão definitiva.
Estados Unidos e Israel têm programada uma reunião nesta semana para deliberar sobre alternativas à invasão terrestre de Rafah, uma medida à qual Washington se opõe veementemente devido ao risco de uma crise humanitária ampliada e ao impacto potencial no fluxo de ajuda humanitária proveniente do Egito. A complexidade da situação envolvendo as operações de combate na região torna essencial a busca por soluções que considerem não apenas a segurança, mas também o bem-estar dos civis afetados.
Fonte: @ Agencia Brasil
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