Ministro de Defesa israelense avisou representantes hamasistas: sem acordo, ação militar em Rafah, Faixa de Gaza, próximo futuro. Negociações: colapso, agressão, garantias, termos de trégua. Centros de detenção: palestinos, reféns israelenses. Saúde autoridades: quase 35mil palestinos, 77mil feridos. Mediadores: impasse, casas de detenção em Israel, prisioneiros palestinos, reféns hamasistas. Acordo abrangente: fim da agressão, forças israelenses, powers, posições extremistas, demandas, troca de reféns.
Participantes do governo de Israel e do grupo extremista Hamas, que se encontraram nesta segunda-feira (6) em Amã, na Jordânia, para tentar alcançar um acordo de paz e encerrar os conflitos na Faixa de Gaza, não chegaram a um consenso final.
Após horas de negociações intensas, as partes envolvidas na busca por um cessar-fogo duradouro expressaram otimismo. No entanto, a busca pela paz na região continua sendo um desafio complexo e delicado.
Impasse nas negociações de cessar-fogo entre Hamas e Israel
Um porta-voz dos palestinos expressou à agência noticiosa Reuters sua preocupação, afirmando que a atual rodada de negociações está à beira do colapso. O conflito teve início em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas lançou um ataque ao território israelense, resultando na morte de 1.200 pessoas e no sequestro de cerca de 250 indivíduos. Estima-se que atualmente ainda existam em torno de 130 reféns israelenses mantidos na Faixa de Gaza pelos palestinos.
De acordo com informações das autoridades de Saúde de Gaza, que são controladas pelo Hamas, quase 35 mil palestinos perderam a vida desde o início do conflito, e outros 77 mil ficaram feridos. O Egito tem atuado como mediador nas negociações visando a um cessar-fogo, com representantes do Hamas participando de discussões no Cairo para abordar os termos de um possível acordo. No entanto, até o momento, as tratativas não avançaram, culminando em um impasse que tem sido objeto de acusações recíprocas entre as partes envolvidas.
Perspectivas divergentes: demandas do Hamas e de Israel
O Hamas tem reivindicado o fim da agressão por parte de Israel na Faixa de Gaza, a libertação de palestinos detidos em centros de detenção em Israel e a promessa de libertar os reféns israelenses em troca. O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, destacou o desejo do grupo de alcançar um acordo completo de cessar-fogo, que incluiria a retirada das forças israelenses do território e um intercâmbio de reféns entre as partes.
Por sua vez, Israel inicialmente demonstrou disposição em aceitar um cessar-fogo temporário e liberar centenas de prisioneiros palestinos detidos em Israel em troca da libertação de reféns mantidos pelo Hamas. No entanto, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que a prioridade de seu país é desarmar e eliminar o grupo Hamas, considerando a sua existência como uma ameaça iminente à segurança de Israel.
Impasses e ações em curso
O impasse persiste, com ambas as partes mantendo posições antagônicas. Netanyahu destacou a disposição de suspender as hostilidades mediante a libertação dos reféns, porém ressaltou a recusa do Hamas em abrir mão de suas demandas consideradas extremistas. Em contrapartida, o Hamas acusa Netanyahu de obstruir os esforços dos mediadores em alcançar um acordo abrangente.
Diante da aparente falta de avanços nas negociações, o ministro de Defesa de Israel, Yoav Gallant, apontou a necessidade de intensificar as ações militares, indicando a possibilidade de uma incursão na cidade de Rafah, ao sul da Faixa de Gaza. O cenário permanece marcado pelo impasse, enquanto as partes envolvidas buscam garantias e termos que possam levar a um acordo de cessar-fogo que ponha fim à agressão e restabeleça a paz na região.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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