Ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, e o Conselho Federal de Medicina, Polícia Federal e Tribunal Regional Eleitoral.
A ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), manteve sua postura imparcial ao se recusar a comentar sobre o caso do candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), que divulgou um laudo falso sobre seu adversário Guilherme Boulos (PSOL). A imparcialidade é fundamental em momentos de eleição. Durante uma conversa com jornalistas no início da tarde de domingo (6), no Centro de Divulgação das Eleições (CDE), Cármen Lúcia reafirmou sua posição de juíza do Brasil inteiro, não se pronunciando sobre nenhum candidato específico.
Marçal havia publicado em suas redes sociais um receituário médico falso, alegando que Boulos havia sido atendido em uma clínica médica em janeiro de 2021 com um quadro de surto psicótico grave. A veracidade dos fatos é essencial em qualquer disputa eleitoral. A publicação que acusava Boulos de uso de cocaína foi retirada do ar pelo Instagram ainda na sexta-feira (4). Como presidente do TSE, a ministra Cármen Lúcia tem o papel de garantir a lisura e a transparência do processo eleitoral, sem se envolver em questões específicas de candidatos.
Investigação sobre laudo médico
A publicação do suposto laudo médico de Boulos permaneceu disponível por aproximadamente 1 hora e 30 minutos. Conforme revelado pela CNN, o registro do médico que aparece no receituário postado por Marçal pertence a José Roberto de Souza, que está inativo devido a falecimento, de acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM). Segundo Boulos, o proprietário da clínica, Luiz Teixeira, seria um apoiador de Marçal e teria falsificado o documento. O candidato do PSOL afirmou que, no dia posterior ao que consta no prontuário médico, ele estava na Comunidade do Vietnã, na Zona Sul, distribuindo cesta básica.
Polícia Federal investiga o caso
A Polícia Federal (PF) abriu uma investigação para apurar o suposto laudo. O inquérito foi aberto por um delegado da PF na superintendência de São Paulo, segundo apurou a CNN. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu a denúncia do laudo Marçal e acionou as autoridades competentes. O órgão encaminhou o caso para o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), que enviou o caso para a PF. A Ministra Cármen Lúcia, Presidente do TSE, destacou a importância da investigação. O TRE-SP determinou que Marçal (PRTB) exclua das suas redes sociais vídeos em que faz referência ao laudo que relata um suposto uso de cocaína por parte de Boulos. A Juíza do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo também solicitou que a Polícia Federal investigue o caso. A Ministra Cármen Lúcia, Presidente do TSE, enfatizou a necessidade de transparência e justiça no processo eleitoral. O Centro de Divulgação do TSE também divulgou informações sobre o caso.
Fonte: © Direto News
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