Mercado financeiro otimista: taxa de desemprego EUA cresce, sinal de economia desaceleração; expectativa de baixar taxa juros atual de 2%, início de ciclo de cortes; desemprego: nível mais elevado, dados divulgados, condição necessária; segmento de trabalhadores, rendimentos médios elevados, hipoteticas juros fixados não sentidos; nenhum efeito específico nos termos início do ciclo.
A taxa de juros nos Estados Unidos ficou em 3,9% em abril, o nível mais elevado desde janeiro de 2022. Foram criados 175 mil empregos no mês passado, muito abaixo das expectativas, de acordo com dados divulgados na sexta-feira, 3 de maio, pelo governo americano.
Os juros ainda continuam altos, refletindo a preocupação com a recuperação da economia. Os consumidores estão cautelosos devido aos juros elevados, o que impacta o índice de confiança do mercado. É importante monitorar de perto as taxas de interesse para tomar decisões financeiras mais assertivas.
Impacto da desaceleração na economia dos EUA e expectativas de redução de juros
Os dados mais recentes do mercado de trabalho nos EUA indicam uma desaceleração econômica que está sendo vista com otimismo pelo mercado financeiro e autoridades monetárias. Isso porque essa condição é crucial para que o Federal Reserve (Fed) comece a baixar as taxas de juros, que estão nos níveis mais elevados em mais de duas décadas.
A reação positiva foi evidente nos mercados, com o S&P 500 subindo 1,1%, o Dow Jones ganhando 1,1% e o Nasdaq subindo 1,9%. Além disso, os juros futuros nos títulos do Tesouro dos EUA de 2 e 10 anos também registram quedas significativas, refletindo a expectativa de cortes nas taxas de juros.
Diante desse cenário, o dólar teve uma forte queda no Brasil, sendo cotado a R$ 5,06, e o Ibovespa avançou mais de 1%. Desde o último aumento da taxa de juros pelo Fed, a expectativa de início do ciclo de cortes vem crescendo, tendo em vista a queda da inflação, que fechou março em 3,5% ao ano, ainda abaixo da meta de 2% estabelecida.
Uma curiosidade é que, apesar das taxas de juros mais altas, os efeitos no mercado de trabalho nos EUA não foram os esperados. O desemprego atingiu níveis historicamente baixos e os salários tiveram um aumento médio surpreendente, desafiando as previsões de uma crise gerada pelos juros elevados.
Prosperidade inesperada diante das taxas de juros elevadas nos EUA
Em um momento econômico peculiar, algumas parcelas da população americana estão se beneficiando das altas taxas de juros. Enquanto normalmente juros elevados prejudicam o mercado imobiliário e diminuem os preços dos ativos, para trabalhadores com rendimentos médios e elevados, a realidade tem sido diferente.
Apesar do aumento dos custos das hipotecas para novos compradores, muitos proprietários de imóveis que possuem taxas fixadas antes da pandemia não foram afetados. Cerca de 60% dos proprietários com hipotecas nos EUA têm taxas inferiores a 4%, o que os protege dos aumentos recentes.
Esses proprietários, que já possuem suas casas financiadas com juros mais baixos, optaram por permanecer em suas residências, adiando planos de mudança. Assim, em um cenário inesperado, as altas taxas de juros estão trazendo conforto econômico para um grupo específico de trabalhadores nos EUA.
Fonte: @ NEO FEED
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