Réu preso desde abril de 2023 por violência doméstica em relacionamento sexual, aguarda julgamento na Vara do Foro, sob acompanhamento do Ministério Público no caso judicial.
A Justiça de São Paulo deu um importante passo em direção à proteção das mulheres ao condenar o empresário Thiago Brennand, de 44 anos, a 10 anos e seis meses de prisão por estupro, crime ocorrido em 2016. Essa decisão reforça a importância da Justiça em garantir que os criminosos sejam responsabilizados por seus atos.
Thiago Brennand, que está preso desde abril de 2023, já foi considerado culpado em outros quatro processos por violência contra mulheres, o que totaliza quase 30 anos de pena. A Lei é clara em relação à punição para crimes desse tipo, e o Tribunal de São Paulo cumpriu seu papel em aplicar a Justiça. A decisão da Corte é um exemplo de como o sistema judiciário pode funcionar para proteger as vítimas e garantir que os criminosos sejam punidos. A Justiça está sendo feita.
Justiça: Decisão Condenatória
A defesa de Brennand, representada pelo advogado Roberto Podval, argumenta que a decisão não reflete as provas apresentadas e que, infelizmente, os tempos são sombrios para a defesa. A decisão, proferida pela Vara do Foro Central de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de São Paulo, afirma que a vítima sofreu múltiplos estupros praticados por Brennand durante três semanas, período em que estiveram num relacionamento. Eles se conheceram no Instagram e marcaram um encontro. Inicialmente, a mulher quis ter relações sexuais com o acusado, mas diz ter percebido seu comportamento agressivo e tentado escapar. Foi quando, segundo o Ministério Público, Brennand começou a estuprá-la e gravar os atos. Caso ela se negasse noutra oportunidade, ele ameaçava divulgar os vídeos. A vítima afirma ter ficado calada por isso, com medo de que sua filha tivesse acesso às gravações.
Justiça: Outras Condenações
Em outubro do ano passado, a Justiça de São Paulo condenou Brennand pelo estupro de uma mulher americana em Porto Feliz (cidade a 90 km de São Paulo). A pena inicial foi de 10 anos e 6 meses de prisão, depois reduzida para 8 anos e 6 meses. Segundo a Promotoria, ele também teria afirmado ter gravado cenas íntimas da mulher, passando a ameaçá-la com a divulgação das imagens caso ela rompesse o relacionamento. Em janeiro, Brennand foi condenado a 8 anos de prisão em outro processo sobre estupro. A vítima é uma massoterapeuta que o acusou de crime sexual em março de 2022 – segundo ela, o acusado teria forçado uma relação sem camisinha. Ele sempre negou as acusações. No total, Brennand responde a nove processos criminais. A Lei é clara em relação a esses crimes, e o Tribunal deve aplicar a Justiça de acordo com as provas apresentadas. A Corte deve considerar a gravidade dos crimes cometidos por Brennand e aplicar a pena correspondente. A Justiça deve ser feita, e a vítima deve ser protegida.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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