A última audiência do caso de Paraisópolis ainda não definiu se o julgamento será em júri popular ou não, direito de ampla defesa dos réus.
A Justiça retoma nesta sexta-feira (28) uma audiência do caso do ‘Massacre em Paraisópolis’ no Fórum da Barra Funda, zona oeste de São Paulo, para ouvir 24 testemunhas – 22 de defesa e 2 de acusação. Em 2019, nove pessoas perderam a vida durante o incidente envolvendo a PM. A Justiça ainda não definiu se o julgamento será realizado em júri popular ou não.
O triste tragédia em Paraisópolis continua a ser investigado, e a busca por justiça avança com a audiência marcada para hoje. É fundamental esclarecer os eventos que levaram ao Massacre em Paraisópolis e garantir que os responsáveis sejam responsabilizados. A comunidade de Paraisópolis e todos os envolvidos merecem respostas e um desfecho justo diante desse terrível acontecimento.
Desdobramentos do Massacre em Paraisópolis;
A última audiência do caso, relacionado ao Massacre em Paraisópolis;, teve lugar em 17 de maio, sem uma data definida para a conclusão dos procedimentos. A defesa das famílias das vítimas está prevendo que a decisão final só será tomada em 2025. O advogado Dimitri Sales projeta que pelo menos mais três audiências ocorrerão ainda neste ano.
Hoje, um momento crucial do processo está marcado, pois garante o direito de ampla defesa dos réus, conforme ressalta o advogado. Parentes das vítimas se reuniram em frente ao Fórum, incluindo a pesquisadora Maria Cristina Quirino, mãe de Denys Henrique Quirino da Silva, uma das vítimas do Massacre em Paraisópolis;, ocorrido quando ele tinha apenas 16 anos.
‘Ainda mantemos a esperança de que a justiça prevalecerá. No entanto, é indignante saber que os responsáveis ainda estão em liberdade. Fui privada de testemunhar meu filho crescer e se tornar um homem’, desabafou Maria Cristina Quirino. ‘Eles devem arcar com as consequências de seus atos’, acrescentou.
A avó de Marcos Paulo Oliveira dos Santos, também presente no ato, expressou sua revolta: ‘Eles [policiais] precisam ser responsabilizados. Meu neto não estava cometendo nenhum crime, apenas se divertindo’. O ‘Massacre em Paraisópolis;’ ocorreu em dezembro de 2019, quando uma operação da PM durante um baile funk resultou na morte de nove jovens, com idades entre 16 e 24 anos, a maioria por asfixia.
Os jovens foram sufocados no meio da multidão quando a PM os cercou. Laudos da época corroboraram essa causa. Uma reportagem do UOL revelou contradições nos depoimentos dos acusados e os áudios dos agentes gravados naquela fatídica noite. A tragédia em Paraisópolis; continua a ecoar, aguardando por um desfecho que traga justiça e paz às famílias enlutadas.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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