Meta Plataforms: empresa denunciada por MP gaúcho por disseminar desinformações sobre calamidades, incluindo falsas notícias sobre fortes chuvas e tragédias. Conteúdo: publicações sobre vítimas, prejuízos e multas por R$ 100 mil. Juíza ordena fechamento de perfis e redes sociais, afetando milhões de seguidores. Ações: desinformação, socorro, climáticas em municípios.
A justiça foi feita pela juíza do plantão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), Fernanda Ajnhorn, ao determinar que a empresa Meta Plataforms, responsável pelo Facebook, remova, em 24 horas, as postagens contendo informações falsas que colocam em dúvida a eficácia do estado nas ações de auxílio às vítimas da catástrofe climática que afeta as cidades gaúchas.
A determinação da juíza demonstra o compromisso com a verdade e a luta contra a desinformação, garantindo que as medidas civis públicas do Ministério Público sejam respeitadas e que as notícias falsas sejam retiradas rapidamente, preservando a integridade das vítimas e a credibilidade das ações de socorro em andamento.
Justiça em ação: juíza determina retirada de notícias falsas
Uma importante decisão judicial foi tomada em resposta a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS). A juíza, com firmeza e determinação, determinou que o responsável pelas publicações enganosas ‘não poderá mais divulgar tais informações, sob pena de ser multado em R$ 100 mil’.
De acordo com o MPRS, o indivíduo em questão propagou, sem apresentar provas, em seus perfis nas redes sociais, com milhões de seguidores, a falsa notícia de que o governador do Rio Grande do Sul e a Brigada Militar estariam impedindo a realização de operações de resgate na região de Canoas, alegando falta de habilitação dos condutores de embarcações.
A liminar concedida pela juíza na quinta-feira (9) levou em consideração a situação de calamidade pública decretada no estado, decorrente das intensas chuvas que vêm assolando a região nas últimas semanas. Ela ressaltou os graves prejuízos causados pelas enchentes, que têm deixado os municípios gaúchos em estado de emergência.
‘A disseminação de informações falsas, sem qualquer embasamento, sobre as ações do governo, prejudica significativamente os esforços de resgate, criando dúvidas e inseguranças na população e podendo desencorajar a participação da sociedade civil’, destacou a juíza em comunicado divulgado pelo MPRS.
A Agência Brasil buscou um posicionamento da Meta Plataforms, responsável pelo Facebook, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria. A justiça segue agindo com rigor contra a propagação de desinformação, garantindo a proteção das vítimas de tragédias climáticas e a preservação da ordem pública.
Fonte: @ Agencia Brasil
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