Ele justificou seus atos alegando que roubar era seu trabalho, encarando a comunidade no caso de justiça.
No bairro Mazurén, ao norte de Bogotá, um caso de justiça pelas próprias mãos mobilizou a comunidade durante a tarde, em resposta a um ladrão que tentou invadir uma residência.
O criminoso acabou sendo capturado pelos moradores, que decidiram agir contra a onda de assaltos na região. A ação coletiva contra o delinquente foi uma forma de demonstrar a insatisfação com a falta de segurança local.
O caso do ladrão confrontado pela comunidade
Em um vídeo amplamente compartilhado nas redes sociais, é possível observar um indivíduo suspeito de ser um ladrão, que aparentemente havia sido alvo de agressões por parte da comunidade, tentando justificar suas ações explicando que roubar é seu meio de vida. O sujeito, cuja identidade permanece desconhecida, exibe uma grande ferida na cabeça, supostamente como resultado da reação da comunidade diante de seus atos.
No registro em vídeo, ele é abordado, algemado e detido por um oficial da Polícia Metropolitana de Bogotá. Diante da comunidade furiosa, o suspeito, visivelmente ferido, tenta agredir a pessoa que o filma, permanecendo desafiador mesmo diante da autoridade policial.
Durante o confronto, é revelado que o suposto ladrão possui não três, como inicialmente mencionado, mas sim 17 registros criminais. Questionado sobre o paradeiro de seu cúmplice, que o acompanhava nos dias anteriores, ele afirma que se trata de seu filho e nega que ambos sejam informantes da polícia, usando termos pejorativos.
Em resposta à defesa do suspeito, a pessoa que o filma argumenta que é possível sustentar a família de forma digna sem recorrer ao crime. O embate revela divergências profundas entre a ética da comunidade e a mentalidade do ladrão, que justifica suas ações como um ‘trabalho’.
A indignação gerada pela gravação nas redes sociais não se concentra apenas na discrepância entre o número de registros criminais mencionados e na defesa do filho do ladrão. O que mais choca é a afirmativa do acusado de que roubar constitui uma forma legítima de ganhar a vida, indo de encontro aos valores morais da sociedade.
Este caso ilustra os complexos dilemas morais e éticos que envolvem a criminalidade, a reação da comunidade diante de crimes e a percepção distorcida de alguns indivíduos sobre a natureza do roubo como uma ocupação legítima. O confronto entre justiça, compreensão e aceitação de atos criminosos revela as profundas divisões existentes em torno da figura do ladrão e de suas justificativas.
Fonte: @ Metroworldnews
Comentários sobre este artigo