Na Justiça Americana, Leadenhall acusa Josh Wander e parceiros de fraude, afirmando que a empresa é marionete da A-CAP, devendo R$ 10,1 bilhões. Documento: 83 páginas, acusações: fraude contábil e esquema piramidal. Processo decisório, obrigação pagar, quantia total: R$ 10,1 bilhões. Garantias ativas: contratos, empréstimos, linha crédito, atualizar. Proibido: dar garantias anônimos emails já oferecidos.
Na última sexta-feira, o fundo inglês Leadenhall Capital Partners entrou com processo na Justiça dos Estados Unidos contra a 777, dona do futebol do Vasco. O ge teve acesso ao documento, informado inicialmente pela Bloomberg, em que Josh Wander e seus sócios são acusados de fraude.
Segundo as informações do processo, a A-CAP alega que a 777 manipulou informações financeiras para inflar o valor da empresa. A equipe jurídica de Josh ainda não se pronunciou sobre as acusações, mas a situação promete se desenrolar nos próximos dias. A repercussão desse caso pode ter impactos significativos no mundo dos investimentos esportivos.
Leadenhall versus 777 (Empresa Vasco): Acusações e Consequências
Com um extenso documento de 83 páginas, a Leadenhall expõe as acusações contra a 777 (Empresa Vasco) por dar garantias de empréstimos no valor de US$ 350 milhões (R$ 1,8 bilhão) em ativos que não lhe pertenciam ou que já haviam sido comprometidos com outras empresas. A ação judicial movida em Nova York levanta preocupações de fraude contábil e possível esquema piramidal, questionando a estabilidade financeira da empresa responsável pela compra do Vasco em 2022.
Wander, figura central nessa controvérsia, admitiu diversas violações do acordo entre as partes, deixando em aberto a árdua tarefa da Leadenhall em recuperar os milhões de prejuízo causado por um suposto castelo de cartas prestes a ruir. O foco do processo recai sobre o processo decisório da 777.
Segundo a Leadenhall, o grupo controlador do Vasco está vinculado a outra empresa americana, a A-CAP, devido a uma dívida de mais de US$ 2 bilhões (R$ 10,1 bilhões) de Josh Wander para com a A-CAP. A empresa inglesa alega que a relação entre 777 e A-CAP compromete a transparência e a integridade nas transações financeiras.
A A-CAP refutou publicamente as alegações, negando controle sobre a 777 e classificando as acusações como infundadas, numa aparente estratégia da Leadenhall para cobrar dívidas pendentes da A-CAP enquanto prejudica terceiros. A 777 optou por não se pronunciar diante das acusações.
Uma denúncia anônima por e-mail desencadeou a série de eventos, alertando sobre a possível irregularidade nas garantias oferecidas pela 777 à Leadenhall. O alerta destacava a inexistência dos ativos dados como garantia e apontava práticas questionáveis de Josh Wander, desencadeando a investigação que culminou na disputa judicial.
O contrato estabelecido entre as partes previa a concessão de uma linha de crédito à 777 pela Leadenhall, com a obrigação de reembolso ao final do período acordado. No entanto, a descoberta de ativos inadequados como garantia e a falta de conformidade com os termos contratados levaram a Leadenhall a agir contra a 777, após uma extensa espera e diversas tentativas de esclarecimento.
A imbricação desses interesses no cenário financeiro internacional ressalta a importância do cumprimento rigoroso dos contratos comerciais e das normas regulatórias. A batalha entre Leadenhall e a 777 (Empresa Vasco) destaca a complexidade do ambiente empresarial, onde conflitos de interesses e práticas duvidosas podem resultar em consequências significativas para todas as partes envolvidas.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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