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Duas novas vítimas de Novo Hamburgo e Igrejinha, com histórico de exposição, testaram positivo no Centro Estadual de Vigilância.
A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul confirmou hoje (5) mais dois casos de leptospirose, após as enchentes que afetaram o estado desde o começo de maio. Um dos indivíduos era um senhor de 51 anos, morador em Novo Hamburgo, que tinha sido exposto às águas de inundação.
A doença infecciosa febril aguda causada pela bactéria leptospira presente na urina de animais é uma preocupação em situações de alagamento. A prevenção e a conscientização sobre os riscos são fundamentais para evitar novos casos. Proteja-se e mantenha a higiene em ambientes propensos a contaminação.
Alerta de Leptospirose: Casos Confirmados na Região
A Secretária de Saúde divulgou novas informações sobre os casos recentes de leptospirose na região, alertando para a gravidade da doença infecciosa febril aguda. Os pacientes apresentaram sintomas como náusea, vômitos, mialgia e inapetência, sem febre inicialmente. Infelizmente, dois óbitos foram registrados, com resultados positivos nos exames de sorologia para leptospirose.
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde confirmou os casos, destacando um homem de 50 anos, residente em Igrejinha, que teve contato com águas contaminadas durante as cheias. Os sintomas surgiram dias após a exposição, incluindo sensação febril, calafrios e dores musculares. O óbito foi registrado após testes de sorologia apontarem positivo para leptospirose.
A leptospirose, transmitida pela bactéria leptospira presente na urina de animais, é uma preocupação crescente. A penetração da bactéria ocorre por lesões na pele, imersão em água contaminada ou por mucosas. O período de incubação varia, mas os sintomas costumam surgir entre sete a 14 dias após a exposição.
Os principais sintomas da leptospirose incluem febre, dor de cabeça, fraqueza e dores no corpo, sendo mais comuns na batata da perna. A incidência da doença é alta em áreas afetadas por cheias, com risco de letalidade em casos graves chegando a 40%. A prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para evitar complicações.
Fonte: @ Agencia Brasil
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