O Lítio é extraído de rochas brancas, como a petalita, e passa por um processo de refino e eletrólise, gerando uma chama avermelhada. É usado em baterias e também tem aplicações na saúde mental.
O lítio, elemento de número três na tabela periódica, é um metal alcalino presente em todos os lugares. Descoberto em meados dos anos 1800, o lítio é tão importante para a indústria energética, tecnológica e até médica, que um desabastecimento poderia ocasionar um apagão de diversas áreas. A demanda por lítio está aumentando rapidamente.
Considerado o “ouro branco” devido à sua importância e valor, o lítio é fundamental para a produção de baterias de íon de lítio, que alimentam dispositivos móveis e veículos elétricos. A escassez de lítio pode afetar a transição para energias renováveis. Além disso, o lítio também é utilizado em tratamentos médicos para doenças mentais, como a bipolaridade, e em outros produtos químicos e industriais. A importância do lítio é inegável, e sua escassez pode ter consequências graves para a sociedade.
O Lítio: Um Metal Alcalino Abundante
O lítio é um metal alcalino que está presente em todas as partes do mundo, mas não é encontrado naturalmente em seu estado puro. Para obtê-lo, é necessário um processo de refino. No entanto, ele é abundante em outras formas e é processado em grandes quantidades todos os anos. O lítio é o terceiro elemento da tabela periódica e é conhecido por sua chama avermelhada característica.
A Descoberta do Lítio
A história do lítio começa em meados do século XIX, quando o naturalista brasileiro José Bonifácio de Andrada e Silva encontrou uma pedra esbranquiçada chamada petalita. A petalita é composta por alumínio e um elemento secundário desconhecido, que mais tarde seria identificado como lítio. Quando a petalita é pulverizada e exposta ao fogo, produz labaredas avermelhadas, o que denota a presença do lítio. Devido à sua importância, o lítio também é conhecido como ‘ouro branco’.
O Processo de Descoberta
O mistério do lítio permaneceu até 1817, quando o químico suíço Johan August Arfwedson observou as propriedades da petalita e tentou isolá-lo por meio de eletrólise. Embora não tenha conseguido obter uma amostra pura, ele nomeou o novo elemento como lítio, que vem da palavra ‘lithos’, que significa pedra. Foi só em 1821 que uma pequena quantidade de lítio pôde ser isolada, e mais 34 anos se passaram até que uma amostra grande o suficiente fosse obtida para que estudos mais robustos pudessem ser feitos com o elemento.
O Lítio Hoje em Dia
Desde a sua descoberta, o lítio tem sido testado em diversas frentes. Ele é encontrado em rochas como a petalita, pegmatitos e outras rochas e minerais. Em menores quantidades, é possível encontrá-lo inclusive em salmouras. O lítio é obtido por meio de processo de eletrólise de cloreto de lítio. Para ser isolado, as rochas são processadas e passam por uma separação do ‘sal’ de lítio. O cloreto de lítio então é eletrolisado, formando o metal. Em sua forma metalizada, o lítio é utilizado em componentes de bateria, ligas de metálicas junto a outros metais, como o alumínio e magnésio. Essas ligas são leves e resistentes, podendo ser utilizadas para fabricação de bicicletas, componentes de carenagem de automóveis e aviões.
Fonte: @Tech Mundo
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