Lei Eleições: Desde 15/8, permite propaganda eleitoral. Violação: irregularidades, propaganda antecipada. Consequências: multas, cassação de registro, procuradorias eleitorais. Abuso de poder político não tolerado. (138 caracteres)
Advogados que trabalham na Justiça Eleitoral analisam que o político Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores, e o deputado federal Guilherme Boulos, do PSol de São Paulo, podem ser responsabilizados por suposta propaganda eleitoral fora do tempo legal permitido.
Enquanto alguns veem a situação com preocupação, outros acreditam que nenhum dos citados incorreu realmente em propaganda eleitoral antecipada. Ainda assim, o tema gera debate entre os especialistas, com opiniões divergentes sobre a conduta de Luiz Inácio Lula da Silva e Guilherme Boulos.
Lula da Silva e Guilherme Boulos sob investigação por propaganda eleitoral antecipada
Uma multa considerável, chegando a R$ 25 mil, é a consequência prevista para a irregularidade cometida por Luiz Inácio Lula da Silva, deputado federal Guilherme Boulos. A suspeita de que ambos possam ser alvo de investigação por pedido de voto antes do permitido em lei levanta preocupações entre advogados eleitorais e até mesmo um ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), conforme fontes ouvidas pela CNN sob anonimato.
Recentemente, Lula pediu votos para Boulos em um evento em São Paulo, o que gerou incômodo entre outros pré-candidatos, levando-os a buscar soluções na Justiça Eleitoral. A situação levanta questões sobre condutas eleitorais e os limites estabelecidos pela Lei das Eleições.
A Lei vigente determina que a propaganda eleitoral antecipada é proibida até 15 de agosto, com a possibilidade de multa variando de R$ 5 mil a R$ 25 mil para os responsáveis pela divulgação e seus beneficiários. De acordo com a resolução do TSE, configura-se como propaganda antecipada a divulgação fora do período permitido que contenha pedido explícito ou implícito de votos.
Os promotores eleitorais do Ministério Público Estadual têm a responsabilidade de analisar as ações dos candidatos à Prefeitura de São Paulo. Diversos procuradores eleitorais apontam que, ao solicitarem votos antecipadamente, Lula e Boulos podem ser passíveis de acusações de abuso do poder político.
A recorrência na realização de atos que caracterizem esta irregularidade eleitoral pode resultar na cassação do registro de candidatura, na perda do diploma e na inelegibilidade dos envolvidos. Segundo os procuradores consultados, o abuso do poder político exige uma repetição consistente de ações que envolvam o uso indevido de recursos durante a pré-campanha e campanha eleitoral.
Apesar de ser algo pouco comum, os procuradores alertam que a reiteração de condutas abusivas durante o período vedado e com condenações múltiplas pode levar a consequências severas. É um cenário que coloca em destaque a importância do cumprimento da legislação eleitoral e do respeito aos prazos estabelecidos para a propaganda eleitoral.
Fonte: @ CNN Brasil
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