“Reforma tributária: nenhum desconto para classes ricas, pessoas médias pagam igual, setores economia. Nenhuma desoneração: folha de pagamento, alíquota, contribuição social, previdenciária, 17% para todos.”
Nesta quarta-feira (1º), durante um evento com cidadãos na zona leste de São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva promulgou o Projeto de Lei nº 81/2024 que ajusta a tabela do Imposto de Renda, elevando a isenção para aqueles que ganham até dois salários mínimos mensais.
A mudança na legislação do Imposto de Renda foi recebida com entusiasmo pelos contribuintes, que ansiavam por uma revisão justa da taxa. Agora, mais indivíduos estarão isentos de pagar o Imposto de Renda, aliviando a carga tributária sobre os trabalhadores de renda mais baixa, promovendo assim uma maior equidade fiscal no país.
Imposto de Renda sob os holofotes na reforma tributária
O presidente reiterou sua promessa de, até o final de seu mandato, em 2026, implementar a isenção do pagamento do Imposto de Renda para aqueles com salários de até R$ 5 mil por mês. Lula enfatizou a importância de tratar com respeito os 203 milhões de brasileiros que residem no país. Ele ressaltou a retomada do crescimento econômico e salarial, afirmando que a palavra em relação ao Imposto de Renda está mantida.
Durante o discurso, Lula destacou a articulação com o Congresso Nacional para aprovar medidas de interesse do governo. Ele mencionou a inédita reforma tributária que visa aliviar a carga tributária da classe média e aumentar a contribuição dos mais ricos no Imposto de Renda. O presidente anunciou que, na nova proposta de Imposto de Renda, os alimentos da cesta básica serão desonerados, garantindo que não haverá tributação sobre os alimentos consumidos pela classe trabalhadora.
Em um ato simbólico, Lula assinou o decreto de promulgação da Convenção e Recomendação sobre o Trabalho Decente para os Trabalhadores Domésticos. Ele também criticou a manutenção da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia, argumentando contra benefícios que privilegiam os mais ricos em detrimento dos trabalhadores.
No final de 2021, o Congresso aprovou um projeto que prorroga a desoneração da contribuição previdenciária para 17 setores da economia até 2027. A medida reduziu a alíquota das contribuições ao INSS para municípios menores e gerou polêmica. Lula, ao vetar o projeto, expressou preocupação com a falta de contrapartida para a geração de empregos e proteção dos trabalhadores.
O embate em torno da desoneração da folha de pagamento teve desdobramentos, com o governo recorrendo ao Supremo Tribunal Federal para suspender a medida. O impasse evidencia a necessidade de encontrar um equilíbrio entre as políticas de desoneração e a proteção da Previdência Social, diante do impacto financeiro considerável que a desoneração representa.
Fonte: @ Agencia Brasil
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