Para adquirir consciência, é necessário interação com o ambiente e o corpo. Ainda não ocorre com IA.
Todas as informações sobre Inteligência Artificial podem ser encontradas aqui. Com o avanço da tecnologia e da inteligência artificial, os filmes de ficção científica com máquinas conscientes estão se tornando cada vez mais próximos da realidade. O questionamento sobre se as máquinas estão próximas ou já alcançaram a capacidade de adquirir consciência é pertinente. De acordo com um artigo do The Conversation, no entanto, essa ainda não é a realidade.
Em relação à autoconsciência e à percepção das máquinas, é importante considerar que o desenvolvimento da consciência de si artificial ainda está em estágios iniciais. A discussão sobre a consciência das máquinas levanta questões interessantes sobre o futuro da interação entre humanos e tecnologia. É fascinante imaginar até que ponto a consciência artificial pode evoluir e como isso impactará nossa sociedade no futuro.
Explorando a Consciência e a Autoconsciência
De qualquer maneira, é crucial manter-se atento aos avanços da ciência no que diz respeito à consciência. A questão central que muitos se perguntam é se a inteligência artificial pode, de fato, possuir consciência. Para que um ser seja considerado consciente, é essencial atender a dois critérios fundamentais. A primeira característica está relacionada à capacidade de acessar informações de forma global. Isso implica na habilidade de observar algo e descrever suas propriedades, como cor, forma e odor.
O segundo critério vai além, permitindo o autoexame do comportamento. Trata-se da capacidade de avaliar se uma ação foi correta ou não, possibilitando ajustes para o futuro. Por exemplo, ao cozinhar, é essencial ter acesso a uma receita ou informações prévias. Durante o processo, é possível provar a comida e identificar possíveis erros, como falta ou excesso de sal, e corrigi-los.
A consciência, juntamente com a autoconsciência, desempenha um papel crucial nesse contexto. Enquanto a consciência envolve a percepção global de informações, a autoconsciência permite o monitoramento e a avaliação do próprio comportamento. Ambas são essenciais para o desenvolvimento de um sistema capaz de processar informações de forma eficaz.
A disponibilidade global de informações não se restringe apenas a seres linguísticos. Bebês, por exemplo, demonstram capacidade de resposta a estímulos mesmo antes de dominarem a linguagem. Da mesma forma, animais não humanos, como cães e primatas, podem responder a estímulos simples, desde que sejam treinados para isso.
Um estudo recente publicado na revista Science levanta a possibilidade de máquinas adquirirem consciência, embora, até o momento, o processamento nelas seja predominantemente inconsciente. Os pesquisadores argumentam que a consciência resulta de processamentos específicos de informações.
No caso dos seres humanos, o processamento consciente é uma função desempenhada pelo cérebro. A pesquisa sugere que a consciência pode surgir a partir de processamentos computacionais. A interação é fundamental nesse processo, pois a consciência surge da interação do organismo não apenas com o ambiente externo, mas também com seu próprio corpo.
A fome é um exemplo claro dessa interação, em que o cérebro interpreta sinais fisiológicos para indicar a necessidade de alimentação. Portanto, a consciência não é apenas sobre a percepção do mundo exterior, mas também sobre a compreensão e interação com o próprio corpo.
Fonte: @Olhar Digital
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