Vasco busca apoio do Botafogo, mas SAF Alvinegra recusa proposta inicial; contato Cruz-Maltino destaca boa relação com Rodolfo Landim.
A divulgação da proposta técnica do Vasco e WTorre na concorrência do Maracanã causou alvoroço nos meios do Botafogo. No relatório, o clube de General Severiano, que concorre pela gestão do estádio com Flamengo e Fluminense, afirmou contar com Santos, Brusque e a equipe Alvinegra para atingir um total de partidas com o intuito de conquistar a preferência pelo Maracanã ao longo dos próximos anos.
A movimentação em torno da licitação do Maracanã também despertou o interesse sobre a história do local, conhecido oficialmente como Estádio Jornalista Mário Filho. Com uma rica trajetória esportiva e cultural, o Maracanã se destaca como um ícone do futebol mundial. A preservação e modernização do estádio são fundamentais para manter viva a memória do Maracanã, garantindo assim sua relevância para as próximas gerações.
A proposta do Vasco pela participação no Maracanã
O Maracanã para Todos, consórcio do Vasco, mencionava em sua carta a existência de um documento com a SAF do Botafogo, mas esse documento não foi apresentado. Houve contatos da equipe Cruz-Maltino com o Alvinegro, porém, este recuou devido à relação de John Textor, dono do clube, com Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, o que fez com que ele não se interessasse em participar indiretamente da disputa pelo Estádio Jornalista Mário Filho.
Rafael, do Botafogo, confirmou sua aposentadoria para o fim do ano, declarando: ‘Seja como campeão ou melhor lateral, eu decido parar’. Pedrinho expressou discordância com diversos pontos do contrato da SAF do Vasco, afirmando: ‘Me sinto indignado’.
As discussões entre as diretorias das duas SAFs, que têm uma boa relação, incluíam a transferência do número de jogos do Botafogo como mandante no antigo Maior do Mundo. A proposta técnica do Vasco ainda considerava a possibilidade de compartilhamento da operação do estádio, mesmo com a concessão do Estádio Nilton Santos.
Trecho da introdução da proposta técnica dos vascaínos ressaltava a importância de realizar os principais jogos, clássicos e confrontos eliminatórios no complexo para garantir o apoio maciço das grandes torcidas, tanto do Gigante da Colina quanto do Fogão.
O embate pela licitação do Maracanã envolveu o Vasco disputando com o Flamengo e o Fluminense, esperando a participação do Botafogo no número de jogos da proposta técnica. O Vasco e a WTorre incluíram acordos para realização de jogos com Santos e Brusque, porém não obtiveram o documento da SAF alvinegra na proposta enviada.
John Textor, amigo próximo de Rodolfo Landim, sempre manteve sua postura de não se envolver com o Maracanã, tendo em vista seus futuros projetos no Estádio Nilton Santos, como a criação de novas arquibancadas para aproximar os torcedores do campo e a construção de restaurantes dentro da arena.
Apesar das conversas iniciais entre Vasco e Botafogo, o andamento das negociações foi interrompido, impedindo a inclusão do documento da SAF alvinegra na proposta técnica. Nos bastidores, a diretoria do Botafogo demonstrou surpresa com a documentação no processo de licitação, já que atualmente não planeja mandar jogos no Maracanã, ao passo que em São Januário a versão dos acontecimentos é diferente.
O Vasco ofereceu 34 datas, somadas às 35 do Santos e sete do Brusque, no entanto, os jogos elencados pelo consórcio vascaíno com as equipes foram invalidados no parecer. A proposta inicial do Vasco contava com a possível aceitação do Botafogo em ser mandante em jogos no Maracanã, mesmo quando não enfrentasse o São Januário, mas as negociações foram barradas por John Textor, inviabilizando a concretização do acordo.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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