Empresária de Sadia e Perdigão rendeu 80% do Ebitda de sua matriz no 1º trimestre, melhorando resultados históricos com lucro líquido. Contribuição continua, impactando Ebitda, com efeitos da oferta restrita. Reverteu prejuízo, indicador cresceu. Perspectivas de demanda e oferta restrita mantêm alta margem. Ebitda lençolada entre 20% e 25%, receita Marfrig subiu. Ápice de Ebitda em 2027.
Propaganda Mais uma vez, a BRF (BRFS3) foi crucial para os resultados trimestrais da Marfrig (MRFG3). A empresa controladora registrou um lucro líquido de R$ 62,6 milhões no primeiro trimestre do ano, revertendo um prejuízo de R$ 634 milhões no mesmo período do ano anterior. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) também teve um desempenho positivo.
No segundo trimestre, a expectativa é de que a empresa mantenha seu bom desempenho e continue a aumentar seu rendimento. A parceria estratégica com a BRF tem se mostrado extremamente benéfica, contribuindo significativamente para os resultados financeiros da Marfrig. A busca por maior lucro e eficiência operacional permanece como foco principal da empresa.
Marfrig registra lucro recorde no primeiro trimestre
Entre janeiro e março, o lucro líquido da Marfrig cresceu 94,8%, atingindo a marca de R$ 2,7 bilhões, com a BRF contribuindo significativamente para esse resultado, representando 80% do total. Este foi o melhor desempenho da empresa em um primeiro trimestre em sua história.
As operações de carne bovina nas Américas do Sul e do Norte foram responsáveis por 56% da receita total da Marfrig no primeiro trimestre, deixando os 44% restantes para a BRF. Com isso, a receita total da Marfrig aumentou 3,8% nos primeiros três meses do ano, alcançando R$ 30,4 bilhões.
A partir de agora, a Marfrig irá separar os dados das unidades vendidas para a Minerva (BEEF3) em seu resultado consolidado gerencial, aguardando a aprovação do Cade. Isso permitirá uma análise mais precisa das operações em andamento.
Na América do Norte, as operações de bovinos ainda sofrem com a oferta restrita de gado, apesar das perspectivas de aumento na demanda. A margem Ebitda diminuiu de 3,9% para 2,1% no primeiro trimestre, refletindo a pressão sobre as margens.
Tim Klein, CEO das operações da Marfrig na América do Norte, prevê que a escassez de animais atingirá seu ápice em 2027, levando a uma redução na capacidade da indústria e possivelmente uma ociosidade entre 20% e 25%.
Já na América do Sul, a empresa viu melhorias, impulsionadas pelo aumento de volumes e preços médios no mercado doméstico. A receita na região cresceu 11%, alcançando R$ 3 bilhões, com um aumento de 13% no volume de vendas.
Rui Mendonça, CEO das operações da Marfrig na América do Sul, destacou o foco em produtos de maior valor agregado, que já representam 39% das vendas na região. Essa estratégia tem contribuído para impulsionar o rendimento da empresa e fortalecer sua posição no mercado.
Fonte: @ Info Money
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