Acordo de delação premiada e outras medidas cautelares mantidos: obrigatório uso de tornozelo eletrônico, passaporte entrega, comunicação proibida, prontos para narrativa, de delação premiada, tornozelo eletrônico, passaporte, comunicação, uso, obrigatório, medidas cautelares.
Nesta sexta-feira, 3, juiz Carlos de Morais concedeu a soltura temporária de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Cid estava sob custódia desde março de 2024 no Quartel da Polícia do Exército em Brasília/DF e será solto ainda nesta tarde.
A decisão de soltar Mauro Cid surpreendeu muitos, pois ele estava entre os investigados no caso. Mesmo assim, a liberdade provisória foi concedida mediante algumas condições específicas, como o uso de tornozeleira eletrônica. Mauro Cid aguarda agora o desenrolar do processo com ansiedade.
Revogação da Prisão de Mauro, Cid; e suas Medidas Cautelares
No entanto, o ministro decidiu manter o acordo de delação premiada previamente estabelecido com Mauro, Cid; e reafirmou a imposição de medidas cautelares, incluindo o uso obrigatório de tornozeleira eletrônica, a entrega do passaporte, a proibição de utilizar redes sociais e de se comunicar com outros investigados, exceto por contato direto com sua esposa, filha e pai. A determinação de Moraes foi baseada na avaliação das evidências apresentadas durante a audiência e nos resultados das buscas e apreensões realizadas.
Considerando as informações prestadas durante a audiência no Supremo Tribunal Federal e as provas obtidas através das operações de busca e apreensão, o ministro afirmou que não havia motivo para não manter o acordo de colaboração premiada no caso em questão.
Os Desdobramentos do Caso Mauro, Cid;
Mauro, Cid;, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, conquistou sua liberdade provisória no dia 3 de sexta-feira. O caso de Mauro, Cid; teve início quando foi preso pela primeira vez em maio de 2023, durante investigações relacionadas a possíveis fraudes em cartões de vacinação. Após firmar um acordo de delação premiada em setembro do mesmo ano, ele foi libertado.
No entanto, Mauro, Cid; voltou a ser detido em março de 2024, após a divulgação de áudios nos quais criticava o ministro Alexandre de Moraes e a Polícia Federal. Nos áudios, Cid afirmava que os investigadores possuíam uma ‘narrativa pronta’ sobre os fatos que seriam delatados.
Decisão do Ministro Moraes sobre Mauro, Cid;
Depois de ser convocado a prestar esclarecimentos no STF, Mauro, Cid; acabou sendo preso ao término da audiência e chegou a desmaiar. Naquela ocasião, Moraes considerou que Cid havia obstruído a Justiça ao violar o sigilo da delação, ao compartilhar os referidos áudios. Além disso, o ministro entendeu que o acontecimento poderia prejudicar o andamento das investigações em curso.
Em resumo, Mauro, Cid; viu sua situação se complicar devido a quebras das condições do acordo de delação premiada, o que levou à revogação da prisão, mas a imposição de medidas cautelares para garantir a continuidade das investigações.
Fonte: © Migalhas
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