Documento com subsídios baseados na Lei nº 14.640/2023, Programa Escola em Tempo Integral e normas do MEC para operacionalização da educação.
O Ministério da Educação (MEC) cumpre papel fundamental na promoção da Educação Integral para estudantes de todo o país. Recentemente, a Secretaria de Educação Básica (SEB) apresentou ao Conselho Nacional de Educação (CNE) um importante documento com subsídios para a implementação de diretrizes que fortaleçam a Educação Integral em toda a rede educacional brasileira. A iniciativa visa garantir um ensino de qualidade e que contemple o desenvolvimento pleno dos alunos em todos os aspectos.
A educação em tempo integral é uma abordagem que ganha cada vez mais destaque devido aos benefícios significativos que oferece aos estudantes. Com o apoio do CNE, a implementação da Educação Integral torna-se uma pauta prioritária, visando ampliar as oportunidades educacionais e promover um aprendizado mais abrangente e enriquecedor para as futuras gerações. Investir na educação integral é investir no futuro do país.
Educação Integral: Documento com Subsídios para o Programa Escola em Tempo Integral
Os subsídios foram desenvolvidos com base na Lei nº 14.640/2023, que estabeleceu o Programa Escola em Tempo Integral, e nos atos normativos relacionados do Ministério da Educação. Essa iniciativa visa apoiar o Conselho Nacional de Educação na formulação da normatização operacional da educação em tempo integral, sob a ótica da educação integral.
Durante a reunião, o diretor de Políticas e Diretrizes da Educação Integral Básica do MEC, Alexsandro do Nascimento Santos, enfatizou a carência histórica de um documento orientador sobre o currículo da Educação Integral no Brasil. Ele ressaltou a importância de se estabelecer um arcabouço normativo que defina de forma clara o currículo relacionado à Educação Integral, não se restringindo apenas às escolas de jornada ampliada, mas abrangendo todas as unidades educacionais, mesmo as que oferecem educação em período parcial.
Luiz Roberto Liza Curi, presidente do CNE, destacou a relevância do diálogo entre o Conselho e o Ministério da Educação. Ele mencionou a ineditismo e a intensidade desse intercâmbio, ressaltando a colaboração estreita evidenciada na gestão de 2024.
Suely Menezes, conselheira do CNE e relatora do documento, pontuou que a entrega dos subsídios do MEC ao Conselho representa a consolidação do marco legal da educação integral em tempo integral. Esse momento é marcado pela construção de um arcabouço legal que fundamenta a Educação Integral por meio das diretrizes nacionais, complementando a legislação que instituiu o Programa Escola em Tempo Integral.
Alex Tardetti, conselheiro do Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina e Dirigente Municipal de Educação de São Lourenço/SC, enfatizou a necessidade de integração de todos os agentes envolvidos na elaboração e implementação da política de Educação Integral. Ele ressaltou que a formação oferecida pelo MEC, com mais de 100 horas de duração, é essencial para ampliar a compreensão sobre o conceito de educação integral e capacitar os professores para atuarem nesse contexto transformador. A integração dessas etapas é fundamental para conferir efetividade à política pública de educação integral, indo além de meros documentos e demonstrando como essa abordagem pode gerar impacto positivo.
Fonte: © MEC GOV.br
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