Secretária de Educação participa de lançamento de cursos no Ceará sobre educação inclusiva e direitos humanos, seguindo Declaração de Salamanca.
O Ministério da Educação (MEC) – através da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Educação Inclusiva (Secadi) – marcou presença, na última sexta-feira, 5 de julho, em São Paulo (SP), no XVI Congresso Nacional de Psicologia Escolar e Educacional (Conpe), organizado pela Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (ABRAPEE).
A importância da Educação Inclusiva é evidenciada em eventos como o Conpe, que discutem práticas para um Ensino Inclusivo e uma Educação Escolar Inclusiva. A Educação Especial também é um tema relevante, pois busca garantir uma Educação Psychologicamente Adequada para todos os alunos, promovendo a igualdade de oportunidades no ambiente escolar.
Educação Inclusiva: Fortalecendo Políticas Educacionais
O Ministério da Educação (MEC) marcou presença através do diretor de Políticas de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), Alexandre Mapurunga. Sua participação no Fórum de debates sobre ‘Psicologia Escolar e Políticas de Inclusão’ foi fundamental para o diálogo sobre as políticas públicas de educação especial na perspectiva inclusiva.
Neste contexto, é relevante ressaltar que este ano celebra-se o trigésimo aniversário da Declaração de Salamanca, um marco político que reforça a ideia de que a escola comum é o melhor ambiente para o ensino de todas as crianças. Alexandre Mapurunga enfatizou a importância do retorno do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para o fortalecimento e a consolidação da educação especial na perspectiva inclusiva.
Em termos de investimentos, foram destinados recursos significativos para a formação de professores e gestores, totalizando R$ 64 milhões, além de verbas para o Atendimento Educacional Especializado no valor de aproximadamente R$ 201 milhões. Esses investimentos visam promover uma educação psychologicamente adequada e inclusiva para todos os alunos.
O evento, que se estende até sábado, 6 de julho, conta com a presença de diversos profissionais, pesquisadores e estudantes de Psicologia atuantes na área da educação, bem como instituições renomadas como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Conselho Federal de Psicologia (CFP).
Com o tema ‘Profissionais da educação: por uma Psicologia em defesa dos Direitos Humanos’, o Congresso tem como propósito fomentar discussões sobre a prática diária na interseção entre Psicologia e Educação, destacando o compromisso político e social com a garantia do direito à educação para todos, por meio do acesso, permanência e participação nos processos de aprendizagem.
No âmbito dos cursos, Alexandre Mapurunga participou do lançamento de três novos cursos de aperfeiçoamento na Universidade Federal do Ceará (UFC), realizados na quarta-feira, 3 de julho. Esses cursos, com 1.650 vagas disponíveis, abordam temas como ‘Gestão da educação especial na perspectiva inclusiva’, ‘Prática pedagógica para educação especial inclusiva: ação docente na perspectiva da teoria Histórico-cultural’ e ‘Formação continuada em Direitos Humanos: a escola como lugar de promoção e proteção dos direitos de crianças e adolescentes’.
Essas iniciativas educacionais fazem parte da estratégia de formação da Diretoria de Políticas de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva da Secadi e são fruto de parcerias com universidades e institutos federais em todo o país, por meio da Rede Nacional de Formação Continuada de Professores da Educação Básica (Renafor). Alexandre Mapurunga, que concluiu seu mestrado na UFC, destaca a importância desses novos cursos para a promoção da educação inclusiva e o fortalecimento de uma escola que acolhe a todos.
Fonte: © MEC GOV.br
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