Caso em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, destaca a importância do Serviço Móvel de Urgência e da medicina de emergência.
O caso do médico André Lorscheitter Baptista, de 48 anos, chocou a comunidade médica e a população de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Ele foi preso na última terça-feira, 29, sob a suspeita de ter envenenado sua mulher, Patrícia Rosa dos Santos, com um sorvete, um ato que levanta questionamentos sobre a ética e a conduta de um médico.
A investigação do caso está em andamento e a polícia busca entender os motivos que levaram o médico a cometer tal ato. A profissional da saúde, que trabalhava ao lado do médico, expressou sua surpresa e choque com a notícia, afirmando que ele era um médico respeitado e que nunca havia demonstrado comportamento suspeito. A comunidade médica está em choque com a notícia e muitos se perguntam como um profissional da saúde pode ter cometido tal crime. A ética médica está em questão. A justiça deve ser feita.
Investigação Revela Detalhes Chocantes sobre o Caso de Feminicídio
As investigações da Polícia Civil apontam que o médico André Lorscheitter Baptista utilizou seus conhecimentos técnicos como profissional da saúde no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para cometer o feminicídio de sua esposa, Patrícia Rosa dos Santos. A defesa do suspeito afirma que o médico é inocente de todas as acusações e que as causas da morte de Patrícia ainda não foram totalmente esclarecidas.
Formado em Medicina em 2001, pela Universidade Federal de Rio Grande do Sul, André Lorscheitter Baptista tem uma inscrição regular no Conselho Federal de Medicina, com especialização em medicina de emergência. Nas redes sociais, o médico tinha uma atividade discreta, focando em conteúdos voltados para orientações na área da medicina, como a importância de vacinação e doação de sangue.
A família de Patrícia dos Santos solicitou uma autópsia para investigar a morte, apontada por André como de causa natural decorrente de um enfarte agudo do miocárdio. No entanto, o exame revelou que a vítima havia sido envenenada. A família afirma que o médico tentou realizar um aborto na mulher quando ela estava grávida, também ministrando medicações.
Investigação Revela Detalhes sobre o Crime
Segundo o diretor da Divisão de Investigações de Homicídios, Rafael Pereira, o suspeito adormeceu a mulher com o uso de uma medicação chamada Zolpidem, inserida no sorvete da vítima, e depois administrou outras duas substâncias letais que só poderiam ter sido adquiridas pelo serviço de emergência de alguma unidade de saúde. Uma das medicações foi o Midazolam, e as aplicações teriam sido realizadas no pé, para não deixar marcas evidentes no corpo da mulher.
A defesa do médico afirma que ele é ‘absolutamente inocente’ de todas as acusações e que o que ocorreu com Patrícia foi uma tragédia, mas jamais um crime de homicídio. No entanto, as investigações revelam que o médico utilizou seus conhecimentos técnicos para cometer o crime, o que levanta questionamentos sobre a ética e a responsabilidade dos profissionais da saúde.
A importância de vacinação e doação de sangue, temas que o médico costumava abordar nas redes sociais, contrastam com a gravidade do crime que ele é acusado de cometer. A investigação continua em andamento, e a justiça deve ser feita para a vítima e sua família.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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