Armamento da Romu sumiu durante a troca em março. Investigação em andamento após contagem completa na segunda-feira. Segurança das câmeras vigiando o depósito.
Na base da Guarda Civil Municipal (GCM) de Cajamar, na região metropolitana de São Paulo, vinte e seis armas sumiram sem deixar vestígios, levantando suspeitas e preocupações quanto à segurança local. A Polícia Civil já está em ação para investigar o paradeiro desses equipamentos bélicos.
A segurança da comunidade está em risco com o desaparecimento desses armamentos da GCM e é essencial que medidas sejam tomadas rapidamente para evitar danos maiores. A população espera respostas e a devida responsabilização por esse incidente grave envolvendo armas, reforçando a importância do controle adequado de armamentos institucionais.
Investigação do sumiço de armas da GCM de Cajamar
No caso do sumiço de armas da Guarda Civil Municipal (GCM) de Cajamar, o desaparecimento de 19 pistolas e sete revólveres foi inicialmente percebido no mês passado, durante uma verificação de rotina pelo guarda civil encarregado da custódia e manutenção dos armamentos. A denúncia formal só foi feita na terça-feira (9), evidenciando uma lacuna de tempo entre a descoberta e a comunicação do ocorrido.
O incidente levantou questionamentos sobre a segurança e controle dos armamentos da GCM, especialmente considerando que a ausência das sete revólveres foi notada após a troca do armamento da Romu, a Ronda Ostensiva Municipal. O guarda decidiu adiar a notificação ao inspetor, optando por aguardar até segunda-feira seguinte para evitar possível alarme desnecessário, o que atrasou a tomada de ação rápida diante do ocorrido.
Ao realizar uma contagem completa na segunda-feira seguinte, o inspetor constatou não apenas o sumiço dos revólveres inicialmente percebidos, mas também o desaparecimento de mais 19 pistolas do depósito. É surpreendente considerar que a última verificação das armas tenha acontecido entre 19 e 23 de janeiro deste ano, indicando uma lacuna significativa de tempo desde o último inventário.
A falta de dispositivos de segurança, como câmeras de vigilância, no local onde o armamento estava guardado é um ponto crítico que levanta questões sobre a eficácia do sistema de segurança empregado. O armamento estava protegido por uma estrutura que incluía uma porta de metal com fechadura simples, uma grade de metal trancada com cadeado e uma porta de madeira com fechadura, porém, a ausência de monitoramento por câmeras pode ter facilitado a execução do ato.
A prefeitura de Cajamar anunciou a abertura de uma sindicância, conduzida pela Corregedoria da Guarda Civil Municipal e pela Secretaria Municipal de Justiça, com o intuito de investigar detalhadamente o evento. Os agentes responsáveis pela guarda e vigilância das armas foram afastados durante as investigações, visando garantir a imparcialidade e transparência do processo.
O registro do caso na Delegacia Central de Cajamar foi feito como não criminal, apesar da gravidade do ocorrido, embasado pela falta de indícios que sugiram uma subtração intencional dos equipamentos e pelo propósito das armas desaparecidas, que estavam destinadas à manutenção. A continuidade da investigação é crucial para esclarecer os detalhes e circunstâncias que envolvem o sumiço dos armamentos da GCM de Cajamar, fornecendo respostas à comunidade e garantindo a segurança no armazenamento e controle de armas em instituições de segurança pública.
Fonte: @ JC Concursos
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