Anvisa e Ministério da Saúde instalam painéis em aeroportos e portos para reduzir risco de entrada da varíola dos macacos, doença que causa lesões na pele, após alerta da Organização Mundial da Saúde sobre casos na África.
Com o surgimento de casos isolados da nova variante da Mpox fora da África, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tomaram medidas para informar os viajantes sobre os principais sintomas da doença. Em aeroportos e portos, painéis informativos foram instalados para alertar sobre a Mpox, zoonose viral que também é conhecida como varíola dos macacos.
É fundamental que os viajantes estejam cientes dos sintomas da Mpox, que podem incluir febre, dor de cabeça e erupções cutâneas. Em caso de suspeita, é importante procurar atendimento médico imediatamente. Além disso, é importante lembrar que a Mpox é uma doença viral que pode ser transmitida por contato direto com secreções ou fluidos corporais de pessoas infectadas, como no caso da varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox. A prevenção é a melhor arma contra a propagação da doença.
Prevenção contra a Mpox
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está trabalhando para evitar a disseminação do novo clado da Mpox no Brasil. Caso alguém apresente sintomas após retornar de viagem, é recomendado procurar imediatamente o serviço de saúde mais próximo, utilizando roupas que cubram as lesões, evitar contato com outras pessoas e não compartilhar objetos. Além disso, a infecção causa febre, dor de cabeça, ínguas, calafrios, fraqueza e dores no corpo.
A Anvisa colocou banners nas áreas de embarque e desembarque nacional e internacional do aeroporto de Brasília, que recebe cerca de 40 mil viajantes por dia. As mensagens também estão sendo veiculadas nos painéis eletrônicos disponíveis nos aeroportos, em português, inglês, espanhol e francês.
A Nova Variante da Mpox
A preocupação com a nova linhagem da Mpox, o clado Ib, está relacionada ao fato de ela levar a quadros mais graves e ser mais letal. Enquanto a cepa anterior, o clado II, matava 1% dos acometidos, a nova versão chega a 10%. A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou em agosto o retorno da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (PHEIC) para a Mpox.
Até o momento, foram confirmados casos da nova variante na República Democrática do Congo, Ruanda, Uganda, Quênia e Burundi. Suécia, Tailândia, Índia, Alemanha e Reino Unido tiveram episódios importados. A nova cepa não foi detectada no Brasil nem em outros países das Américas.
Entendendo a Mpox
A Mpox, também conhecida como varíola dos macacos, foi descoberta em 1958 e circula principalmente entre roedores. Humanos podem se infectar com o consumo da carne, contato com animais mortos ou ferimentos causados por eles. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. A erupção cutânea começa geralmente no rosto e se espalha para outras partes do corpo, principalmente as mãos e os pés. A doença é endêmica em países da África central e ocidental, como República Democrática do Congo e Nigéria.
Fonte: @ Veja Abril
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