Rubens Ometto mexe no comando da Raízen, com Nelson Gomes assumindo e Ricardo Mussa indo para a Cosan Investimentos, em uma dança das cadeiras que reflete a estratégia de alocação de capital da empresa.
A Cosan, um grupo empresarial liderado por Rubens Ometto, está passando por uma mudança significativa em sua estrutura de comando. A troca de cadeiras promete trazer novos desafios para a empresa. Nelson Gomes, que até então ocupava o cargo de CEO do grupo, agora assume a presidência da Raízen, uma das principais subsidiárias da Cosan.
Essa mudança é um passo estratégico para o futuro da Cosan. Com a saída de Nelson Gomes da cadeira de comando da holding, Ricardo Mussa assume o controle da Cosan Investimentos, o braço responsável pela alocação de capital do grupo. Essa mudança é um reflexo da dinâmica do mercado e da necessidade de adaptação da empresa para manter sua posição de liderança no setor. A Cosan, como uma empresa inovadora e em constante evolução, busca sempre melhorar sua estrutura e processos para atender às necessidades dos seus clientes e investidores.
Reestruturação na Cosan
A Cosan, um grupo empresarial brasileiro, está passando por uma reestruturação em sua liderança. Marcelo Martins, atual vice-presidente de estratégia da empresa, assume o comando da Cosan. Essa mudança ocorre em um momento em que o mercado está pressionando a empresa para melhorar sua estrutura de capital. A Cosan é uma holding que controla participações relevantes em companhias como Rumo, Compass, Moove, Radar, Raízen e Vale.
A empresa apresentou uma dívida líquida de R$ 21,3 bilhões no primeiro trimestre de 2024. A reestruturação visa resolver alguns pontos estratégicos e melhorar a alocação de capital da empresa. A ida de Martins, um executivo com perfil mais financeiro, para o comando da Cosan visa reduzir a alavancagem da companhia, que atualmente é de 2,7 vezes o Ebitda.
Mudanças na liderança
A ida de Nelson Gomes para a Raízen se deve ao fato de ele ter um perfil mais operacional. Já Mussa, que estava à frente da maior produtora de açúcar e etanol do mundo, entregou resultados ao coordenar o IPO e colocar no mercado o etanol de segunda geração. A ação da Cosan fechou o pregão de segunda-feira, 21 de outubro, cotada em R$ 11,73, queda de 0,68%. No ano, a queda é de 39% e a companhia é avaliada em R$ 21,8 bilhões.
O braço responsável pela reestruturação da Cosan busca mudar a visão dos investidores sobre a empresa. Em recente relatório do Bank of America, as analistas Isabella Simonato e Julia Zaniolo escreveram que a estratégia da Cosan premiou os acionistas com retorno médio anual de 18% versus os 8% anuais do Ibovespa. No entanto, após a aquisição de participação minoritária na Vale em outubro de 2022, as ações caíram 10% ao ano. A dança das cadeiras na companhia visa resolver essa situação e melhorar a estratégia da empresa.
Fonte: @ NEO FEED
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