Mulher negam práticas de crimes: repudiam perseguição sistemática, comentários invasivos, redes sociais, ligações telefônicas, abordagens incomodas, rotina intrusive, pessoas irremedio.
Uma mulher foi detida por assédio após importunar durante cinco anos um médico e sua família, em Ituiutaba, cidade do Triângulo Mineiro, em Minas Gerais. A jovem de 23 anos estava foragida desde março do ano passado e foi capturada no último dia 8, em uma universidade de Uberlândia, onde cursava nutrição. Ela também foi acusada de roubo, perseguição e ameaça.
As autoridades locais estão investigando o caso de assédio e outras acusações contra a jovem detida. A população de Ituiutaba se sente aliviada com a prisão da suspeita, que causou perseguição e medo na comunidade. A justiça será feita e a segurança da cidade será restabelecida com a resolução desse caso de assédio e crimes correlatos.
Harassment: Uma história de perseguição e ameaças
No último domingo, 19, o programa Fantástico trouxe à tona um caso perturbador. A defesa veementemente nega qualquer envolvimento em atividades criminosas. A suspeita, conhecida como Kawara Welch, foi identificada como paciente do médico em questão e, a partir de 2019, teria iniciado um comportamento de perseguição, alegando sentimentos amorosos não correspondidos, conforme a denúncia.
Mesmo após ser removida da lista de pacientes pelo médico, as perseguições persistentes não cessaram. Diante da resistência do profissional ao assédio, a suspeita passou a proferir ameaças e a contatar familiares do médico de forma insistente. O médico e sua esposa registraram nada menos que 42 boletins de ocorrência por perturbação do sossego, lesão corporal, ameaça e extorsão.
Em entrevista ao Fantástico, o médico relatou que a jovem inicialmente procurou tratamento para depressão, porém, posteriormente, tentou estabelecer um relacionamento amoroso. Diante da recusa do médico, a suspeita começou a enviar mensagens perturbadoras, incluindo simulações de enforcamento com uma corda ao pescoço. Em um único dia, foram enviadas incríveis 1.300 mensagens e realizadas mais de 500 ligações telefônicas.
Além disso, a jovem teria comparecido a eventos e congressos frequentados pelo médico em diferentes cidades, chegando ao extremo de persegui-lo no trânsito, forçando-o a trafegar na contramão para escapar da situação intimidatória. Em um episódio lamentável, a suspeita invadiu o consultório médico durante um atendimento e agrediu a esposa do profissional.
A estudante ainda é acusada de roubar o celular da esposa do médico dentro da clínica, o que resultou em um mandado de prisão em seu desfavor. Embora tenha sido liberada sob medidas cautelares, a suspeita não cumpriu as exigências, resultando em um novo mandado de prisão sendo emitido. A ordem judicial foi cumprida pela Delegacia de Homicídios de Uberlândia, com os celulares da jovem sendo apreendidos para investigação.
Kawara Welch foi conduzida à ala feminina da Penitenciária Professor João Pimenta da Veiga, em Uberlândia. Este caso chocante ilustra de forma clara os danos causados pelo harassment e stalking, práticas que envolvem perseguição sistemática, invasão de privacidade em redes sociais, ligações telefônicas insistentes e abordagens inconvenientes que perturbam a rotina da pessoa alvo.
O stalking foi criminalizado em março de 2021, sendo passível de pena de seis meses a dois anos de reclusão, além de multa. A defesa de Kawara Welch alega que ela mantinha um relacionamento com o médico e buscava apenas manter essa relação, negando veementemente as acusações. Por outro lado, o advogado do médico refuta veementemente a existência de qualquer relacionamento e ressalta que mesmo se houvesse, não justificaria as condutas da acusada. O espaço está aberto para manifestações adicionais da defesa.
Fonte: © Notícias ao Minuto
Comentários sobre este artigo