Mulher nega ser “monstro”: levou idoso ao banco para empréstimo. Caixa, atendimento, bancário, agência, investigação, prisão preventiva. Flagrante, justiça, juíza, relação independentes. Ela andava, fazia mente boa, idoso apático. Segurança, socorristas Samu, laudo, Instituto Médico Legal, estímulos, custódia, audiência. Preocupa-se, estado de saúde. Não alterei nomes, datas, locais, valores. (144 caracteres)
(FOLHAPRESS) – Erika de Souza Vieira Nunes, 43 anos, foi detida após acompanhar o parente Paulo Roberto Braga, 68, a uma agência bancária do Rio de Janeiro para solicitar um empréstimo, em abril. Ela alegou não ter notado que o idoso já estava sem vida durante o atendimento no caixa. ‘É realmente incompreensível. Não consigo entender. Acho que nem eu, nem muitas pessoas perceberam que ele havia falecido. Como alguém entrega um documento para uma mulher morta assinar?
Após esse incidente surpreendente, a mulher foi levada pela polícia e agora enfrenta as consequências legais de sua ação. A situação constrangedora chocou não só a dona da conta, mas também todos os presentes na agência. Certamente será um dia inesquecível para essa senhora e todos os envolvidos na situação.’
O drama da mulher na agência bancária
Durante uma entrevista emocionante ao Fantástico, da TV Globo, Erika compartilhou momentos difíceis vividos longe de sua família. A mulher enfrentou dias terríveis enquanto esteve detida, defendendo-se do rótulo de ‘monstro’ que a acusavam de ser. Nas imagens capturadas pelas câmeras de segurança, é possível ver Erika tentando cuidar do idoso Paulo Roberto durante a entrada na agência bancária. Ela relatou que o senhor ainda estava consciente na ocasião, interagindo com ela de forma que indicava estar bem.
O conflito na agência
Erika foi detida em flagrante por tentativa de estelionato e vilipêndio a cadáver, acusada de desrespeitar o corpo de Paulo Roberto ao tentar obter um empréstimo em seu nome após seu falecimento. De acordo com a polícia, o idoso já estava morto quando foi levado por Erika à agência para realizar a transação financeira. No entanto, Erika afirma que Paulo Roberto, consciente e independente, foi quem solicitou o empréstimo, destacando a boa relação que tinham e a liberdade que ele desfrutava em suas atividades diárias.
A reviravolta judicial
Após ser acusada de homicídio culposo, Erika enfrentou o peso da acusação enquanto aguardava julgamento. No entanto, em uma reviravolta surpreendente, a Justiça do Rio de Janeiro determinou sua soltura, baseando-se na ausência de requisitos legais para a manutenção da prisão preventiva. A juíza responsável pelo caso ressaltou a importância de seguir estritamente a lei, independentemente do clamor público ou das emoções envolvidas.
Desdobramentos do caso
Durante a investigação, as imagens da agência bancária revelaram detalhes do momento em que Paulo Roberto chegava ao local com Erika, visivelmente fragilizado em uma cadeira de rodas. Erika, apesar de aparência apática, tentou amparar o idoso durante a entrada, demonstrando preocupação com seu bem-estar. Os profissionais da agência, ao perceberem a situação, acionaram o Samu, que confirmou o óbito de Paulo Roberto. No entanto, o laudo do IML não pôde determinar o momento exato da morte.
A batalha pela verdade
Durante a audiência de custódia, Erika enfrentou acusações que colocaram em xeque sua relação com o idoso e sua responsabilidade em seu cuidado. A juíza responsável pela custódia ressaltou a falta de preocupação de Erika com o estado de saúde de Paulo Roberto, o que contribuiu para a decisão de mantê-la sob custódia. No entanto, a posterior concessão de liberdade evidenciou a complexidade do caso e a necessidade de um julgamento justo para esclarecer toda a situação.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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