Defesa de suspeita confirma: cliente solicitou carro para ir à agência bancária usando sistema de transporte alternativo.
A pessoa que trouxe um cadáver para solicitar um empréstimo de R$ 17 mil nesse último sábado (21/6) apareceu na instituição financeira, localizada em Copacabana, na região sul do Rio de Janeiro, depois de chamar um táxi através de um aplicativo de celular.
O corpo que estava no banco de trás do automóvel chamou a atenção dos funcionários do banco, que imediatamente acionaram as autoridades para lidar com a situação do indivíduo falecido. Após a intervenção policial, a mulher responsável pelo defunto explicou aos presentes sua incomum decisão de trazer o cadáver consigo para a transação financeira.
Advogada Ana Carla relata detalhes sobre o corpo do tio levado à agência bancária
Em uma recente entrevista ao Metrópoles, a advogada Ana Carla de Souza Corrêa deu mais informações sobre o incidente envolvendo o corpo do tio de sua cliente. Segundo Ana Carla, a cliente solicitou uma corrida até a agência bancária localizada em um shopping de Bangu, na zona oeste da capital fluminense, para lidar com a situação do falecido.
A ação inusitada: corpo do defunto é conduzido até o banco
Imagens reveladoras capturaram o momento em que Érika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, chega ao shopping e transporta o corpo do falecido Paulo Roberto Braga, de 68 anos, em uma cadeira de rodas até a agência bancária. É importante ressaltar a alegação de Érika de que Paulo ainda estava vivo quando chegaram ao local, um ponto de disputa na narrativa.
Situação chocante: sinal de defunto é encontrado antes da chegada à agência
Embora a defesa de Érika tenha afirmado que Paulo estava vivo, a polícia descobriu indícios de livores cadavéricos em seu corpo, sugerindo que ele havia falecido horas antes da intervenção médica. Esse achado contradiz a versão inicial apresentada, levantando questões sobre a cronologia dos eventos e as circunstâncias da morte.
Consequências legais: mulher é presa por conduta relacionada ao cadáver
Como desdobramento dos acontecimentos, a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) deteve Érika em flagrante, acusando-a de tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio do cadáver de Paulo. Atualmente, o corpo do falecido está sob investigação no Instituto Médico Legal (IML) de Campo Grande, aguardando os trâmites legais.
Diálogos perturbadores: mulher interage com o cadáver no banco
Um vídeo divulgado mostrou Érika conversando com o corpo do tio enquanto estava na agência bancária, segurando sua cabeça e solicitando sua assinatura para procedimentos. As frases trocadas entre Érika e o corpo de Paulo geraram perplexidade e suscitaram questionamentos sobre o estado mental da suspeita naquele momento.
Fonte: @ Metropoles
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