Instituição na Mangueira com maior acervo de samba do Brasil, promove cultura afro-brasileira e educação antirracista em escolas públicas.
O Museu do Samba é um verdadeiro tesouro cultural brasileiro, com 23 anos de existência e um compromisso inabalável com a preservação da memória dos sambistas e da história do samba. Fundado em 2001 pelos netos do compositor Cartola e sua esposa, Dona Zica, o museu nasceu com o nome de Centro Cultural Cartola, um espaço que busca resgatar e valorizar o Patrimônio Histórico e Cultural Imaterial do samba.
Hoje, o Museu do Samba é um importante guardião da cultura sambística, lutando pela inclusão das novas gerações e pela preservação da memória dos sambistas. A premiação anual do museu, que acontecerá em novembro, em Osasco (SP), é um momento especial para celebrar a riqueza cultural do samba e reconhecer o trabalho de quem contribui para a sua preservação. A cultura sambística é um tesouro nacional e o Museu do Samba é um importante espaço para sua preservação e divulgação.
O Museu do Samba é Reconhecido como um dos Melhores
O Museu do Samba, localizado no coração do bairro da Mangueira, no Rio de Janeiro, foi premiado com o Prêmio Melhores ONGs 2024. Essa distinção é concedida pelo instituto Doar – Certificadora Social e O Mundo que Queremos, e é considerada um ‘farol de referência’ no terceiro setor brasileiro. O prêmio existe desde 2017 e avalia centenas de projetos anualmente, destacando as ONGs mais destacadas do país.
O Museu do Samba foi escolhido por sua excelência em gestão, governança, sustentabilidade financeira e transparência. A cerimônia de entrega do prêmio acontecerá em 22 de novembro em Osasco, Região Metropolitana de São Paulo. Além disso, o Museu do Samba foi declarado Patrimônio Histórico e Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro em maio de 2024.
O Museu do Samba: Um Centro Cultural de Referência
Localizado aos pés do Morro da Mangueira, o Museu do Samba é um centro cultural de referência que abriga o maior acervo especializado no gênero, com mais de 45 mil itens. Além disso, mantém um centro de pesquisa e documentação e uma coleção com mais de 170 registros audiovisuais de grandes nomes do samba e do carnaval.
Fundado em 2001 pelos netos do compositor Cartola e sua esposa e baluarte da Mangueira, Dona Zica, o museu nasceu com o nome de Centro Cultural Cartola. Hoje, é um importante espaço de preservação e difusão da cultura afro-brasileira.
Educação Antirracista e Cultura Afro-Brasileira
O Museu do Samba também é um espaço de educação antirracista e cultural. O projeto Samba Nego Miudinho, estreado em 2024, é uma exposição itinerante que leva a história social do samba às escolas públicas da rede municipal de ensino da cidade do Rio de Janeiro. A mostra apresenta a trajetória de grandes sambistas e suas obras, além das origens africanas do gênero.
O legado é apresentado através de pinturas, objetos, fantasias e adereços que fazem parte do acervo do Museu do Samba. Atualmente, o museu mantém em cartaz cinco exposições fixas e prepara, para novembro, a estreia de uma nova mostra, intitulada Patrimônios Negros.
Fonte: @ Terra
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