Médica Teresa Vannucci vinculada à secretária municipal de Saúde da capital fluminense, Daniel Soranz, confidente do prefeito Eduardo Paes. Gestão hospitalar, administração interina da Subsecretaria de Atenção Hospitalar. Daniel Soranz, círculo de maior confiança do prefeito, deputado federal. Corrupção suspeita, centralização e controle de hospitais da capital fluminense. Entidades sindicais, comitê especial, relatório. Prorrogado 30 dias, modelo implementado na Câmara dos Vereadores, Rio de Janeiro. Nilton Pereira Junior, coordenador e gestor.
O Ministério da Saúde anunciou hoje a nomeação da médica Teresa Navarro Vannucci para liderar o Departamento de Gestão Hospitalar no Rio de Janeiro. Essa mudança ocorre após um período de administração interina, que foi implementado pelo Ministério devido aos desafios enfrentados nos seis hospitais federais do estado. A ministra Nísia Trindade, responsável pela pasta, busca agora fortalecer a gestão e qualidade dos serviços prestados nesta região.
A atuação de Teresa Navarro Vannucci nos hospitais federais demonstra um compromisso renovado com a excelência no atendimento à população. Com essa nova gestão, espera-se uma significativa melhora no cuidado aos pacientes, assim como na eficiência operacional das unidades de saúde. A ministra Nísia Trindade e sua equipe no Ministério da Saúde seguem empenhados em promover avanços significativos na área da saúde pública do Brasil.
O Novo Diretor do DGH no Rio de Janeiro
Recentemente, Vannucci assumiu a posição de Subsecretária de Atenção Hospitalar da Prefeitura da capital fluminense, sendo nomeada como diretora do DGH para substituir Alexandre Telles, em uma decisão publicada no Diário Oficial da União. Sua formação médica e sua atuação na secretaria liderada por Daniel Soranz chamaram a atenção, sendo escolhida para o cargo mesmo diante das críticas de entidades sindicais.
A Mudança na Gestão Hospitalar
Alexandre Telles, ex-chefe do DGH, havia sido nomeado no início da gestão no Ministério da Saúde e deixou o posto após pressões políticas e de setores sindicais. Sua orientação pela centralização do controle dos hospitais federais desagradou alguns setores políticos locais, resultando em sua demissão. Desde então, Cida Diogo assumiu interinamente o comando do departamento.
O Comitê Especial do Ministério da Saúde
Apesar da saída de Telles, o Ministério da Saúde deu continuidade às ações para aprimorar a gestão hospitalar, criando um comitê especial para identificar problemas e propor soluções. Inicialmente prevista para durar 30 dias, a medida foi prorrogada por mais um mês, sem definição clara do modelo a ser implementado nos hospitais federais. Em uma audiência na Câmara dos Vereadores do Rio para discutir o futuro da gestão, a ministra Nísia e o coordenador do comitê, Nilton Pereira Junior, não puderam comparecer, causando questionamentos.
Desafios na Administração Hospitalar
O cenário político e sindical influenciou as recentes mudanças na direção do DGH no Rio de Janeiro, evidenciando a complexidade da administração hospitalar e a necessidade de equilíbrio entre diferentes interesses. A busca por uma gestão eficiente e transparente dos hospitais federais permanece em discussão, com desafios a serem superados nas próximas etapas.
Fonte: @ Veja Abril
Comentários sobre este artigo