Fasano, Dior e Diageo compartilham estratégias de gestão de redes e curadoria para criar experiências memoráveis na arte de servir, com foco em alta gastronomia.
No mundo do luxo, a arte de servir é uma das habilidades mais valiosas que as empresas podem aprender. Aqui, o cliente não está procurando apenas por um produto ou serviço, mas por uma experiência única e memorável. O luxo é sinônimo de excelência, e as empresas que operam nesse segmento precisam estar preparadas para superar as expectativas dos clientes e oferecer algo verdadeiramente especial.
Para isso, é necessário criar um ambiente sofisticado e elegante, onde o cliente possa se sentir valorizado e atendido. Isso inclui desde a decoração até o atendimento personalizado, passando pela qualidade dos produtos e serviços oferecidos. As empresas de luxo precisam estar sempre inovando e melhorando para manter a fidelidade dos clientes e atrair novos. A chave para o sucesso está em entender as necessidades e desejos dos clientes e superá-las com criatividade e dedicação.
O Luxo como Diferencial
A jornada de sucesso do Fasano foi compartilhada no evento BConnected, realizado pelo Grupo Bittencourt, nos dias 8 e 9 de outubro, no Teatro Bradesco, em São Paulo. A mediação foi realizada por Lyana Bittencourt, CEO do grupo. A Mercado&Consumo foi media partner e fez uma cobertura especial do evento. Vanessa Sandrini, que se despediu do Fasano no palco do evento, iniciou sua apresentação enfatizando que ‘a arte de servir permite a qualquer marca e a qualquer empresa dar um passo a mais em direção ao luxo’. ‘Você não precisa ser do luxo, mas pode se diferenciar em sua marca com um toque de sofisticação’, disse.
O Fasano nasceu em 1902 como Brasserie Paulista e, em 1947, foi reinaugurado com o sobrenome e o legado da família italiana, originária de Milão. Focado em servir bem, o negócio evoluiu para a alta gastronomia, consolidou sua marca junto à história da capital paulista e figurou como cenário em experiências e celebrações memoráveis ao longo das décadas até os dias atuais. Em 2003, foi inaugurado o primeiro hotel da marca e, 13 anos depois de ser adquirido pelo Grupo JHSF, em 2007, decidiu levar o seu know-how para o varejo e abrir uma nova vertical de negócios.
A Curadoria como Patrimônio
Foi quando Vanessa Sandrini entrou para o grupo e o mundo todo estava sob as restrições impostas pela pandemia de covid-19. Inicialmente, foram selecionados todos os itens que poderiam ser embalados e reconhecidos com a chancela do Fasano. ‘A curadoria foi nosso maior patrimônio’, destacou Vanessa. As embalagens foram inspiradas em marcas de luxo do mercado e uma delas acabou patenteada. A equipe vivenciou as experiências oferecidas nos hotéis e restaurantes para traduzir o que os clientes identificavam como valor da marca na proposta de entrega e transformar o conceito em um produto no varejo.
A partir daí, o Fasano desenvolveu ativações e parcerias com marcas de produtos do mesmo nicho, mantendo a vocação para presentes, em espaços pequenos e atento à sazonalidade. A operação, hoje, está presente em todos os negócios da holding. Em 2021, abriu a primeira loja própria, multimarcas, multiprodutos e multicategorias. Um ano depois, foi inaugurado o Empório Fasano, que reúne padaria, horta, rotisseria, mercearia, linha casa, adega com mais de 6 mil rótulos e terraço com uma cafeteria. A área de mil metros quadrados será expandida para 1.600 m².
Celebrar Melhor com Luxo
Segundo Vanessa, o Fasano construiu uma arquitetura de marcas com foco no encantamento do cliente e que geram oportunidades de relacionamento e de envolvimento com um amplo portfólio de serviços e produtos sob a curadoria da companhia. O foco da Diageo no mercado de luxo é celebrar melhor. Por isso, a estratégia está estruturada sobre valor e não sobre volume. O vice-presidente de Marketing do grupo, Guilherme Martins, mostrou como a companhia transformou a tequila em uma experiência de consumo premium e na categoria que mais cresce em destilados. De acordo com Martins, a Diageo fez da Don Julio um ícone de luxo e sofisticação no mercado.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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