Fenômenos lunares raros combinam em 2037, ponto mais próximo da órbita da Lua.
Agosto é um período emocionante para os amantes da astronomia, com a presença da Superlua iluminando o céu noturno. A Superlua é um fenômeno fascinante que ocorre quando a Lua está em seu ponto mais próximo da Terra, parecendo maior e mais brilhante do que o normal.
Neste mês, a Superlua estará especialmente próxima, criando uma visão espetacular para quem gosta de observar o espetáculo celeste. A presença da Lua gigante no horizonte é um espetáculo imperdível para todos os apaixonados por astronomia e pela beleza do universo.
Superlua: A Lua gigante que encanta observadores emotivos
Logo após o pico da chuva de meteoros Perseidas no mês passado, a primeira das quatro Superluas que ocorrerão ainda neste ano nasce na noite desta segunda-feira (19). Nesta madrugada, será possível testemunhar a rara combinação de uma Superlua e uma Lua azul. O último evento lunar semelhante ocorreu em agosto de 2023, e as próximas Superluas azuis estão previstas para ocorrer novamente apenas em 2037. Cerca de um quarto de todas as Luas cheias são Superluas, enquanto apenas 3% das Luas cheias são Luas azuis.
As chamadas Superluas são os maiores e mais brilhantes eventos lunares do ano. Elas ocorrem quando a Lua está em seu ponto mais próximo da Terra, devido à órbita elíptica da Lua ao redor da Terra. De acordo com a Nasa, os cientistas se referem a esse ponto como o perigeu da Lua, quando o satélite está a uma distância média de cerca de 363.300 quilômetros.
Existem várias definições para Superluas, conforme explicou Noah Petro, chefe do laboratório de Geologia Planetária, Geofísica e Geoquímica da Nasa. No entanto, uma Lua cheia que está pelo menos 90% no perigeu é frequentemente descrita como uma Superlua. Quando a Lua está mais próxima da Terra em sua órbita, ela pode parecer até 14% maior e 30% mais brilhante do que quando está em seu ponto mais distante do planeta, conhecido como o apogeu, a cerca de 405.500 quilômetros da Terra.
Superluas são observáveis a olho nu e não requerem um local específico para visualização. Shannon Schmoll, diretora do Planetário Abrams na Universidade Estadual de Michigan, afirmou que se o céu estiver livre de nuvens, será possível testemunhar o fenômeno. Petro ressaltou que, se a cobertura de nuvens obscurecer a visibilidade, ainda haverá outras noites para apreciar a beleza do astro, um pouco antes e um pouco depois do auge do fenômeno nesta segunda (19).
O ponto das Superluas é que, por estarem muito mais próximas, elas também são mais brilhantes. Petro enfatizou que, se for uma noite clara, é possível notar a mudança na claridade lá fora. Com 30% mais brilho do que as Luas cheias comuns, as Superluas são mais facilmente detectáveis. Aproveite esta oportunidade para sair e apreciar o universo, nosso lugar nele e o que podemos ver na Terra.
Fonte: © CNN Brasil
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